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42 Cards in this Set

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Categorias de anestésicos locais

Amidas (têm todas um i antes do sufixo -caína)


Ésteres

Amidas

Biotransformação hepática (P-450)


Elevado índice de extracção


Exemplos:


Lidocaína


Mepivacaína


Articaína


Bupivacaína


Ropivacaína


Levobupivacaína

Ésteres

Hidrólise por colinesterases


Associados a alergias por analogia com o PABA


Mais potentes que as amidas e com maior duração de ação


Quase já não se utilizam


Exemplos:


Procaína


Tetracaína


Cocaína


Benzocaína

Anestesia

Diminuição reversível e indutível da excitabilidade de todas as células, com depressão do SNC


Tem efeito analgésico

Analgesia

Inibição da sensibilidade nocicetiva

Anestesia geral

Alteração do estado funcional do SNC, de indução rápida e reversão fácil, caraterizada por hipnose, analgesia, ausência de resposta muscular autonómica à agressão (narcolepsia), amnésia e um certo grau de relaxamento muscular

Estadios da anestesia

Anestésicos locais

Fármacos que produzem uma depressão reversível da condução nervosa quando aplicados localmente


Bloqueiam a geração e propagação de sinais elétricos, bloqueando canais de Na+ em células excitáveis


Muito pouco seletivos


Com maior afinidade para células com frequência de despolarização superior

Efeitos dos anestésicos locais

Inibição da dor


–condução do impulso nocicetivo




Inibição das fibras nervosas


– simpáticas, sensitivas e motoras




Inibição


– do tecido de condução do miocárdio


– do tecido nervoso central, incluindo células gliais e astrócitos


– do músculo esquelético, liso, cardíaco

Efeitos adversos dos anestésicos locais

Depressão do SNC e CV


– Inconsciência


– Bradicardia


– Diminuição contractilidade


– Hipotensão, assistolia


– Depressão ventilatória, morte




Sintomas prodrómicos


1º agitação


– Parestesias da língua


– Dormência perioral


– Sabor metálico


– Sensação de cabeça vazia


– Distúrbios auditivos e visuais

Fatores que alteram a ação dos anestésicos locais

Características das fibras nervosas


Frequência dos impulsos


Associação de vasoconstritores


Solubilidade lipídica


pH do meio (pH mais baixo, menor difusão através da membrana - estes atuam na superfície INTERNA dos canais de sódio)

Associação de vasoconstritores a anestésicos locais

↓distribuição sistémica


↓tempo de indução


⬆ potência


⬆ duração de acção


↓ reacções adversas


↓ hemorragias




Evita a sua difusão sistémica


Contraria o seu efeito vasodilatador


Normalmente usa-se epinefrina




Contraindicado em:


- Hipertiroidismo


- Hipertensão (não controlada)


- Angina de peito (instável)


- Enfarte do miocárdio, AVC (< 3 meses)


- Arritmias cardíacas


- Insuficência cardiaca congestiva

Lipossolubilidade

Concentração intracelular ⇒directamente proporcional àlipossolubilidade


Potência ⇒directamenteproporcional àlipossolubilidade


Lipossolubilidade muitoelevada ⇒ maior difusão emenor efeito anestésico local

Usos clínicos dos anestésicos locais

Anestesia tópica: nariz, boca, olhos, árvoretraqueobrônquica, esófago, aparelho genitourinário


Infiltração: pele, intra abdomial, seio carondeo


Bloquei de nervos periféricos – plexos


Anestesia Regional Intravenosa – Bier


Bloqueio subaracnoideu


Bloqueio epidural

Lidocaína

Anestésico local mais utilizado


pKa = 7.7 --> 33% ionização a pH fisiológico


Potência e duração (lipossolubilidade) médias


Pouca toxicidade cardíaca e neurológica


Difusão elevada

Prilocaína

Anestésico local


Dos mais semelhantes à lidocaína mas menos lipossolúvel


Pode causar meta-hemoglobinémia

Mepivacaína

Anestésico local


Sem vantagens em relação à lidocaína


Não eficaz se aplicado superficialmente

Bupivacaína

Anestésico local


Maior bloqueio sensitivo sem haver maior bloqueio motor


Toxicidade cardíaca superior à neurológica - induzida por lesão mitocondrial


Potência elevada (muito lipossolúvel)


Levobupivacaína: semelhante mas com menor capacidade de difusão

Ropivacaína

Anestésico local


Potência elevada (muito lipossolúvel)


Toxicidade cardíaca inferior à da bupivacaína


Bloqueio sensitivo e motor semelhantes à bupivacaína

Vias de administração dos anestésicos locais

Dérmica


Tópica nas mucosas


Intratecal (epidural, raquianestesia - ESA)


Infiltração

Tipos de anestesia geral

Endovenosa (indução)


Inalatória


Balanceada


Dissociativa

Fases da anestesia geral

Pré-indução (ansiolíticos, anti-heméticos, laxantes, ...)


Indução (IV)


Manutenção (inalatórios)


Recobro (reversão da paralisia respiratória - inibidores da AChase)

Anestesia dissociativa

Analgesia profunda


Ausência de resposta a ordens


Amnésia, olhos abertos


Movimentos involuntários


Respiração espontânea (evita depressão respiratória)


Analgésico + neuroléptico


Usa-se em pessoas com hipotensão e problemas CV para evitar paragem cardíaca

Anestesia balanceada

Associação de vários fármacos com propriedades diferentes (anestésicos; analgésicos; RM; ansiolíticos/ amnésicos)

Pré-indução

Diminuir ansiedade


Potenciar efeito anestésico


Minimizar efeitos laterais dos anestésicos (salivação, vómito, bradicardia,...)


Diminuir a dor pré e pós operatório

Indução

Depressão dos reflexos


Perda de consciência


Asseguração da via aérea (intubação)

Manutenção

Garantir ventilação (succinilcolina)


Analgesia (opioides, AINES)


Garantir amnésia

Caraterísticas dos anestésicos gerais endovenosos

Extremamente lipofílicos


Indução rápida


Usados para indução e manutenção


Mais difícil de controlar o efeito após administrados


Depressão respiratória e cardiovascular


No geral, diminuem a perfusão cerebral e a pressão intracraniana

Mecanismo de ação dos anestésicos gerais inalatórios

Ativam canais de K+ (causam hiperpolarização)


Ligam-se a complexos proteicos da sinapse


Induzem amnésia

Mecanismos de ação dos anestésicos gerais

Inteferem mais com a transmissão sinática do que com a condução


Modificam canais iónicos




GABAa - HIPNOSE


Potenciado por:


- barbitúricos


- propofol, etomidato


- benzodiazepinas


- halogenados




Glicina - ANALGESIA


Potenciado por:


- barbitúricos


- propofol, etomidato




NMDA (glutamato)


Inibido seletivamente por:


- cetamina


- N2O


- xénon




Recetores nicotínicos - ANALGESIA


Inibidos por isoflurano e enflurano



Tiopental

Barbitúrico de ação depressora do SNC rápida


Curta duração de ação


Potente anti-convulsivante


↓ PA,↓ contratilidade cardíaca, ⬆ FC


Depressão do centro respiratório


Metabolismo hepático lento

Etomidato

Cetamina

Anestésicos gerais inalatórios

Gases:


- protóxido de azoto (N2O)


- xénon




Vapores:


- halotano


- isoflurano


- sevoflurano


- desflurano


- enflurano


- metoxiflurano

Potência e tempo de indução dos anestésicos gerais inalatórios

Avaliada pela MAC (minimum alveolar concentration/concentração alveolar mín)




Quanto > MAC, < potência




O inverso da MAC é o coeficiente lípido/gás


Quanto > o coeficiente, > a lipossolubilidade, ou seja, > a potência




O coeficiente sangue/gás avalia o tempo de indução dos AG inalatórios
Quanto > o coeficiente, > o tempo de indução



Efeitos dos anestésicos gerais inalatórios

Protóxido de azoto

Halotano

Isoflurano



Desflurano

Sevoflurano

Xénon