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31 Cards in this Set

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Mecanismos de interação farmacológica

Interação com proteínas


- recetores


- canais iónicos


- enzimas


- H+/K+ ATPases


- transportadores




Neutralização química (antiácidos)
Substituição de lípidos das membranas (ergosterol)

Interação com canais iónicos

Vasodilatadores (hidralazina)


Anticonvulsivantes (carbamazepina)


Antiarrítmicos (propanolol)


Anestésicos locais (lidocaína)

Categorias de fármacos

Interação com H+/K+ ATPases

Inibidores das bombas de protões (omeprazol)


Muitas vezes são pró-fármacos


Usados em úlceras GI, DRGE e dispepsia

Categoria de fármacos

Interação com enzimas

Catalisadores da síntese de substâncias endógenas (inibidores, substratos de substituição - AINES, metildopa)


Catalisadores do catabolismo (vigabatrina, neostigmina)


Interação específica com microrganismos (inibidores da transcriptase inversa, inibidores de proteases)


Outros mecanismos (inibidores da ACE)

Interações com transportadores

Tipo de interação mais comum e que inclui uma maior diversidade de fármacos


Pode ser feita por:


- difusão facilitada (dipiridamol)


- transporte ativo


x permutadores (reserpina)


x co-transporte (cocaína)

Afinidade

Capacidade de uma substância (fármaco ou endógena) de se ligar a um recetor




K1


[D] + [R] <---> [DR]


K-1




Afinidade = K1/K-1


Kd = K-1/K1



Atividade intrínseca

Capacidade de uma substância acoplada a um recetor (complexo ligando-recetor) de induzir uma resposta celular mensurável




Agonista -> AI=1


Antagonista -> AI =0


Agonista inverso -> AI=-1


Agonista parcial -> 0

Efeito máximo


(Emáx)

Máximo efeito possível que uma substância consegue produzir

EC50

Concentração de fármaco que produz 50% do efeito máximo

Eficácia

Resposta máxima alcançada por ação de uma substância

Potência

Dose do fármaco necessária para produzir um efeito específico
É muitas vezes expressa em EC50, ED50

ED50

Dose à qual 50% da população obtém um efeito eficaz de um determinado fármaco

IC50

Concentração de um antagonista necessária para reduzir o efeito máximo do agonista em 50%


O inverso é pA2

Agonista parcial

Agonista capaz de induzir uma resposta inferior à de um agonista total. Pode ter efeito agonista ou antagonista, dependendo da concentração fisiológica do agonista endógeno


0 < AI <1

Agonista inverso

Substância que se liga ao mesmo recetor que um agonista, mas que induz uma resposta farmacológica inversa à do agonista
Quando se liga ao recetor, reduz o número de recetores num estado conformacional ativo


AI = -1

Recetores metabotrópicos

Recetores que utilizam segundos mensageiros e que podem ativar ou inibir canais iónicos


A sua resposta é lenta (segundos, minutos)

Recetores ionotrópicos

Canais iónicos mediados por ligando


Abrem ou fecham em resposta ao agonista


Mediam transmissão de respostas rápidos (milissegundos)

Recetores associados a proteínas G

Recetores metabotrópicas acoplados a proteínas G (associadas a GDP/GTP), que podem estimular ou inibir vias de sinalização intracelulares
Incluem recetores muscarínicos, de glutamato, GABAb, 5-HT, de dopamina, NE, adenosina e canabinoides


Ativação dos recetores é impedida por toxinas pertussi e colérica

Canais iónicos dependentes de ligando

A sua despolarização/hiperpolarização tem efeitos celulares


Podem permitir a passagem de catiões (Na+, K+ e Ca2+), como os recetores nicotínicos, HT3 de serotonina e recetores de glutamato e aspartato - NMDA e AMPA


Ou de aniões (Cl-), como os GABAa e c e os canais de glicina

Recetores com atividade enzimática

Tirosina cinase (VEGF, EGF, insulina)
Associados a tirosina cinases (citocinas)


Tirosina fosfatases


Serina/Treonina cinases (TGF - beta)


Guanilato ciclases (NO, ANP)

Recetores que modulam a libertação de cálcio

Recetores de rianodina
(antagonista: dantroleno, cafeína, heparina)


Recetores de IP3


(antagonista: levetiracetam)

Recetores intracelulares nucleares

Recetores de hormonas esteróides


Recetores de vitamina D


Recetores de T3 e T4




Agonista: dexametasona
Antagonista: mifepristona

Dessensitização de recetores

Perda de função ou hiporreatividade


Pode ser lenta e por exposição crónica, ocorrendo diminuição do número de recetores,


ou rápida e reversível, em que há perda de função momentânea

Refratariedade

Os recetores que assumem um estado refratário após ativação necessitam de um dado período de tempo antes de serem novamente ativados

Down-regulation

Diminuição do número de recetores, por exposição crónica a um agonista
Associado ao conceito de tolerância/resistência

Up-regulation

Aumento do número de recetores, por exposição crónica a um antagonista
(ex: xantinas, beta bloqueantes)

Índice terapêutico

TD50 -> dose tóxica média; dose necessária para causar efeitos tóxicos em 50% da população




IT = TD50/ED50

Margem de segurança

Define a razão entre a concentração do fármaco que é letal em 1% da população e a dose que é eficaz terapeuticamente em 99% da população




(TD1/ED99 -1) x 100

Tolerância

Hiporreatividade como consequência de exposição prévia ao fármaco
Em etiotrópicos chama-se resistência

Taquifilaxia

Tolerância adquirida de forma rápida, após exposição aguda ao fármaco

Dependência

Apetência ou compulsão para tomar ou regular periodicamente um fármaco, com o propósito de sentir os seus efeitos psíquicos e/ou evitar o sofrimento decorrente da abstinência