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Os estudos de Hawthorne permitiram a Elton Mayo definir alguns pressupostos a respeito do aspecto humano no trabalho:
Os estudos de Hawthorne permitiram a Elton Mayo definir alguns pressupostos a respeito do aspecto humano no trabalho:
a integração social do grupo afeta a produtividade: quanto mais integrado o grupo, maior o nível de produtividade;
o comportamento social é relevante, pois os trabalhadores reagem aos estímulos na condição de membros de um grupo;
as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento e aprovação social dos grupos formais e informais. Por essa razão, recompensas e sanções sociais precisam existir e ser reconhecidas. Vem à tona o conceito de homem social, oposto ao conceito de homo economicus, cuja motivação era oriunda apenas de incentivos salariais;
os grupos informais são distintos dos grupos formais e são relevantes. Não haviam sido considerados pela Administração Científica e Clássica.
Os estudos de Elton Mayo, em Hawthorne, conduziram à compreensão da importância:
das relações humanas, uma vez que cada indivíduo é uma personalidade diferenciada e visa participar de grupos sociais de modo a ser compreendido, aceito etc.;
do conteúdo do trabalho, já que este tem influência sobre o moral do empregado. Trabalhos simples e repetitivos são desgastantes e monótonos, reduzindo a eficiência e motivação do trabalhador;
da ênfase dos aspectos emocionais nos estudos de impacto na produtividade.
Kurt Lewin, psicólogo, publicou a Dynamic Theory of Personality, em 1935, obra que divulgou sua teoria de campo, expressa na equação cuja leitura do significado
é:
comportamento é função da interação da pessoa e o meio ambiente que a rodeia.Os estudos de Lewin revelaram que, uma vez formados, os grupos controlam o comportamentode seus participantes que, por sua vez, elegem líderes e tendem aresistir a mudanças.
Mary Parker Follett tornou públicas suas ideias ao longo da década de 1920.
Pregava conceitos de cooperação como motores da motivação e interação dos empregados. Acreditava que transformar cada empregado em empregador
criaria responsabilidade coletiva e que a obtenção de lucros privados deveria ponderar os impactos ao bem comum. Foi considerada uma mulher à frente do seu tempo, já que antecipou conceitos recentes de participação nos lucros e de responsabilidade social.
Chester Barnard publicou As Funções do Executivo, em 1938,
reforçando que as organizações informais são encontradas dentro de todas as organizações
formais e que as empresas são instrumentos eficazes para o progresso social, sendo mais eficientes que a Igreja e o Estado.
Herbert Simon publicou, em 1947, O Comportamento Administrativo, criando
o conceito de homem administrativo, que definiu um marco para o surgimento
da Teoria Comportamental.
A primeira contribuição importante da obra de
Simon é que uma organização consiste em um sistema de decisões e os processos administrativos são processos decisórios. A segunda contribuição relevante, que deu origem à Teoria da Decisão de Simon, é a compreensão de que a racionalidade é limitada, ou seja, é humanamente impossível arrolar todas as informações disponíveis no ambiente, processá-las adequadamente e tomar a decisão ótima. Em outras palavras, o comportamento administrativo é “satisfaciente”, consegue tomar decisões apenas satisfatórias, considerando aquelas que conseguiu arrolar. O comportamento administrativo não é “otimizante”, não consegue tomar a melhor decisão entre todas em razão da racionalidade limitada.
A Teoria Comportamentalista conferiu uma orientação mais
psicológica para os estudos da Administração, especialmente em relação ao ajustamento pessoal do trabalhador na organização, os efeitos dos relacionamentos intragrupais, as necessidades
do trabalhador e, sobretudo, questões relacionadas à motivação e à liderança.
Motivação é uma palavra oriunda do latim motivus, movere, que, em essência, significa mover, assumindo o significado de um processo que explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo de ação ou comportamento. Aplicada ao ambiente de trabalho, considera-se que motivação se trata de um estado psicológico de disposição ou vontade de perseguir uma meta ou realizar uma tarefa. É natural concluir que desempenho organizacional é resultante da motivação para o trabalho, por isso compreender a motivação é essencial. A motivação pode ser:
Interna – inerente a cada um, já que cada pessoa é única e é motivada por estímulos diferentes.
Externa – criada por uma situação ou ambiente em que a pessoa se encontra.
Considerando-se que toda e qualquer situação ou ambiente é percebido de maneira diferente por cada indivíduo, conclui-se que a motivação é multifacetada. Silva (2008) acrescenta que a motivação pode ser considerada:
Intrínseca – determinada por recompensas psicológicas, como o desejo de ser tratado de maneira diferenciada, ser reconhecido, sentir-se desafiado
positivamente.
Extrínseca – definida por recompensas tangíveis, por exemplo salário, benefício, promoção, ambiente e condições de trabalho.
Se ao longo do processo de perseguição de uma meta há um obstáculo importante qualquer, o indivíduo pode reagir de duas maneiras opostas:
Positivamente, evidenciando um comportamento construtivo, ao solucionar ou contribuir para solucionar o problema, ou substituir a meta original por outra cujo alcance é factível;
Negativamente, evidenciando uma frustração que pode assumir diferentes formas: agressão (ataque físico ou verbal), regressão (comportamento infantil)
ou retraimento (desinteresse).
Durante a década de 1960, o tema motivação despertou interesse e levou à proposição de diferentes teorias da motivação por diversos autores. Algumas teorias concentraram-se no que motiva e outras em como o comportamento pode ser motivado.
Há quatro teorias sobre o que motiva que se destacam:
* Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Abraham Maslow
* Teoria ERG, de Clayton Alderfer, cuja sigla decorre das palavras em inglês: existence, relatedness e growth.
* Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg, composta pelos chamados ...
* Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Abraham Maslow
* Teoria ERG, de Clayton Alderfer, cuja sigla decorre das palavras em inglês: existence, relatedness e growth.
* Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg, composta pelos chamados fatores de higiene ou extrínsecos e motivacionais ou intrínsecos.
* Teoria da Realização ou das Necessidades Adquiridas, de David McClelland.
Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Abraham Maslow, que definiu o
que se convencionou chamar de “pirâmide de necessidades”, que exprime que
todo e qualquer indivíduo precisa sanar necessidades básicas previamente às
necessidades de motivação, ordenadas hierarquicamente, como representado
na figura a seguir.
Para Maslow, a motivação é interna e, satisfeita uma necessidade, esta deixa
de ser motivadora, passando o indivíduo a se motivar estimulado pela satisfação
de uma necessidade de categoria superior.
Teoria ERG, de Clayton Alderfer, cuja sigla decorre das palavras em inglês
existence, relatedness e growth. Consiste em uma variação simplificada da hierarquia
das necessidades de Maslow, consistindo em apenas três níveis de necessidades
a serem supridas:
de existência (bem-estar fisiológico e material),
de relacionamento (social e interpessoal), e de crescimento (atualização permanente
e autoestima).
Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg, composta pelos chamados
fatores de higiene ou extrínsecos e motivacionais ou intrínsecos.
Os fatores
de higiene estão relacionados às condições físicas e ao ambiente de trabalho,
relações interpessoais, salário, políticas e práticas. São importantes para neutralizar
a insatisfação, mas não são suficientes para motivar um indivíduo. Os
fatores motivacionais estão relacionados à realização pessoal, reconhecimento
do trabalho, responsabilidade e progresso profissional. São fundamentais
para a manutenção da satisfação e contribuem para um melhor desempenho
no cargo.
Teoria da Realização ou das Necessidades Adquiridas, de David McClelland,
sustenta que necessidades são aprendidas e socialmente adquiridas e que aspessoas têm necessidades distintas. Algumas têm necessidade de realização,
outras de poder, outras de afiliação. A necessidade de realização pressupõe o
desejo de realização pessoal, de sucesso em situações competitivas e de feedback
sobre seu desempenho. A necessidade de poder é o desejo de influenciar
ou controlar os outros, e a necessidade de afiliação visa ao estabelecimento de
relacionamentos pessoais próximos.
outras teorias enfocam como o comportamento pode ser motivado. Duas teorias, denominadas
teorias de processo, destacam-se nesse âmbito
Teoria da Expectância, de Victor Vroom, cuja ideia principal baseia-se em três
conceitos: valência, expectativa e instrumentalidade. O primeiro exprime a
força do desejo de um indivíduo para um resultado almejado; o segundo é a
crença de que o esforço conduz ao desempenho desejado; o terceiro refere-se
à percepção de uma pessoa de estabelecer uma relação entre um alto desempenho
e uma recompensa.
Teoria da Equidade, de Stacy Adams, baseia-se no fenômeno de posição social
no ambiente organizacional, ou, em outras palavras, na comparação entre
o tratamento que o indivíduo tem recebido e o tratamento destinado aos
outros.
Há, ainda, uma teoria que não se encaixa nas categorias anteriores e que constitui
uma terceira.
São as teorias de reforço, cujo representante máximo é Skinner, sendo o mote o
conhecimento das consequências de determinados atos que conduz os indivíduos a
se comportarem de maneiras predeterminadas.
Liderança é considerada a habilidade da função administrativa “direção”. Constitui
o processo de
dirigir e influenciar as atividades de grupos para o alcance de certos
objetivos.
Alguns tipos de poder servem de base para o desenvolvimento da liderança:
Poder de recompensa, baseado na capacidade de oferecer algo de valor,compensatório.
Poder coercitivo, baseado na ameaça e capacidade de punir.
Poder de especialização, sustentado pela capacidade de influenciar decorrentedo conhecimento específico.
Poder legítimo, fruto da capacidade de influenciar em virtude dos direitos do cargo ou função desempenhada.
Teorias X e Y:
A Teoria X
prega que os indivíduos são indolentes, evitam o trabalho, não têm ambição, possuem pouca capacidade criativa para a solução de problemas,
precisam ser controlados e preferem ser dirigidos. Possui características marcadamente autoritárias. Baseia-se nos princípios da Teoria Clássica e crê que as funções direção e controle têm que ser exercidas sobre o empregado.
Teorias X e Y:
A Teoria Y
A Teoria Y, ao contrário, prega que os indivíduos gostam de trabalhar desde que as condições sejam favoráveis, procuram assumir responsabilidades, têm
capacidade criativa para solução de problemas e podem se autodirigir. Possui características fortemente participativas.A Teoria Y é o contraponto oferecido por McGregor à Teoria X. Considera que
as pessoas têm uma necessidade psicológica de trabalhar e aspiram à realização profissional e à assunção de responsabilidades.
perfis ou estilos de liderança:
Autoritário forte, Autoritário benevolente, Sistema consultivo, Sistema participativo.
perfil ou estilo de liderança Autoritário forte:
as decisões são top-down e não envolvem
participação. A empresa preocupa-se apenas com as tarefas que precisam
ser cumpridas, e ameaças são recorrentes para obter a realização de uma
tarefa ou conjunto de tarefas.
perfil ou estilo de liderança Autoritário benevolente:
semelhante ao autoritário forte porém vale-se de recursos de recompensa para obter a realização de uma tarefa ou conjunto de tarefas. A comunicação é mais fluente, mas se restringe ao que os gerentes desejam ouvir.
perfil ou estilo de liderança Sistema consultivo:
os empregados são motivados por recompensas e pelo
envolvimento no processo decisório. Os gerentes fazem uso das opiniões e ideias dos empregados, mas as decisões ainda são tomadas pela alta hierarquia.
A comunicação é ainda mais fluente, mas incompleta.
perfil ou estilo de liderança Sistema consultivo:
os empregados são motivados por recompensas e pelo
envolvimento no processo decisório. Os gerentes fazem uso das opiniões e ideias dos empregados, mas as decisões ainda são tomadas pela alta hierarquia.
A comunicação é ainda mais fluente, mas incompleta.
perfil ou estilo de liderança Sistema participativo:
em que os gerentes têm completa confiança nos subordinados.
Motivação por recompensas econômicas, baseadas em objetivos
definidos de maneira participativa, no qual todo o pessoal sente responsabilidade
pelos objetivos organizacionais. Bastante comunicação e trabalho cooperativo
em equipe. Configura, praticamente, a “solução ótima”.