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105 Cards in this Set
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Associa trombose venosa e arterial com trombos vermelhos e brancos. |
trombose venosa: trombos vermelhos (fibrina e eritrócitos) trombose arterial: trombos brancos (plaquetas) |
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Que tipo de trombose - venosa ou arterial - se associa à gangrena de membros? |
Arterial |
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V/F: As plaquetas circulam no estado inativo graças ao NO, prostaciclina, ADPase das células endoteliais e tromboxano A2. |
F (o tromboxano A2 e o ADP são libertados na ativação plaquetária) |
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O áido acetilsalicílico inibe a COX 1 irreversivel ou reverssivelmente? |
irreversivelmente |
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Qual o antiplaquetário + usado? |
AAS |
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V/F: Em doses elevadas o AAS também inibe a COX2. |
V |
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Prevenção secundária com AAS leva a redução de morte CV, EAM ou AVC em que %? |
25% |
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Quais as indicações para AAS como prevenção 1ª? |
>40 anos e pelo menos 2 fatores de risco CV homem > 45 anos e pelo menos 1 fator de risco mulher > 50 anos e pelo menos 1 fator de risco |
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A aspirina é tão eficaz nos homens como nas mulheres mas nas mulheres reduz mais... |
o risco de AVC (nos homens reduz mais o risco de EAM) |
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V/F: Apesar dos efeitos laterais do AAS serem dose-dependentes os benefícios tb aumentam com doses mais elevadas. |
F (doses mais altas não são mais eficazes) |
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Qual a dose de AAS que dá inibição plaquetária rápida? |
160 mg |
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V/F: AAS tamponado ou com revestimento entérico diminui o risco de hemorragia GI. |
F |
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Qual a % de alergia ao AAS? |
0,3 % (broncospasmo) |
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Quais as duas formas de reduzir o risco de hemorragia GI (1-3% ao ano) nos doentes sob aspirina? |
erradicação do h.pylori e IBPs |
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V/F: A resistência ao AAS não resolve com aumento da dose mas resolve com adição de outros antiplaquetários. |
F (não resolve) |
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O que é que as tienopiridinas inibem? |
P2Y12 (irreversivelmente - impedem a agregação induzida pelo ADP) |
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V/F: As tienopiridinas são pró-farmacos dependentes do CY450. |
V |
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Qual é o mais potente: prasugrel ou clopidogrel? |
prasugrel (10x mais e com início mais rápido) |
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O prasugrel é reservado para que doentes?
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submetidos a ICP (com aspirina) |
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Quais as indicações para clopidogrel+aspirina? |
stents metálicos nas coronárias (4 semanas) stents com fármacos nas coronárias (+ tempo) angina instável (diminui o risco CV em 20% mas aumenta risco hemorrágico 2%/ano) |
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Qual o efeito lateral mais comum das tienopiridinas? |
hemorragia (suspender toma de todas 5-7 dias antes de cirurgia major) |
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O alelo CYP2C19*2 é hiper ou hipofuncionante? |
hipo (25% caucasianos 30% afro-americanos e 50% asiáticos) |
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Os IBPs potenciam ou diminuem o efeito do clopidogrel? |
Diminuem |
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Qual a diferença do ticagrelor para as outras tienopiridinas? |
inibe P2Y12 reversivelmente |
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O ticagrelor é preferido em relação ao clopidogrel em doentes de alto ou baixo risco? |
Alto risco (+ potente, + rápido e + previsível) |
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Em relação às outras tienopiridinas, o ticagrelor têm mais ou menor taxa de hemorragia? |
Hemorragia major é igual mas tem maior taxa de hemorragia minor. |
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V/F: O ticagrelor é superior na redução do risco de AVC. |
F (só é superior na morte CV e EAM) |
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V/F: Todas as tienopiridinas precisam de ser ajustadas à função renal. |
F (ticagreglor não precisa porque é metabolizado pelo CYP3A4 no fígado) |
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Quais os principais efeitos laterais do ticagrelor? |
dispneia (menos de 15%) e pausas ventriculares assintomáticas |
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V/F: A transfusão de plaquetas não tem interesse em doentes sob efeito do ticagrelor. |
V |
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O dipiridamol inibe a agregação, ativação ou adesão plaquetária? |
Ativação (inibe fosfodiasterase levando à diminuição do cálcio intracelular) |
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V/F: O aggrenox (AAS + dipiridamol) não deve ser usado na doença arterial coronária. |
V (efeito vasodilatador) |
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V/F: O abciximab é o único antagonista GPIIb/IIIa sem propriedades anti-inflamatórias. |
F (único com) |
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O abciximab tem 1/2 mais longa ou mas curta que os outros antagonistas GPIIb/IIIa? |
Mais longa |
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O risco de trombocitopenia imune que surge em > 1% dos doentes é maior com que antagonista GPIIb/IIIa? |
Abciximab |
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V/F: Todos os antagonistas GPIIb/IIIa são usados na ICP. |
V (+ se doente tiver recebido inibidor do ADP) |
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V/F: O epifibatide e a tirofabana precisam de ajuste para função renal. |
V (epifibatide se ClCr<50ml/min e tirofabana se ClCr<30ml/min) |
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Qual a indicação para epifibatide e tirofabana? |
angina instável de alto risco |
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O Cangrelor é um inibidor reversivel ou irreversivel do P2Y12? |
Reversivel |
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O vorapaxar (antagonista do PAR-1, principal recetor da trombina) está em consideração para que situações? |
EAM em doentes <75 anos, sem história de AVC/AIT e com mais de 60 Kg |
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Qual a % de cadeias de heparina à venda com atividade anticoagulante? |
33% |
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V/F: A depuração da heparina depende da dose. |
V |
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Qual a % de doentes resistentes à heparina? |
25% (medir anti-Xa porque pode ser terapêutica mesmo com aPTT sub-terapêutico) |
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Quais os níveis terapêuticos de aPTT com heparina? E do anti-Xa? |
aPTT: aumentado 2-3x anti-Xa: 0,3-0,7 U/ml |
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V/F:A monitorização do tx com heparina é obrigatória apesar da resposta anticoagulante ser previsível. |
F ( a resposta é imprevisível pelo que é preciso monitorizar) |
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Qual a patologia que exige doses mais elevadas de heparina: EAM ou TEV? |
TEV |
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V/F: O PF4 pode neutralizar a heparina nos trombos venosos. |
F (no trombos arteriais) |
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V/F: A heparina não consegue inibir a trombina ligada à fibrina. |
V |
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Perante hemorragia grave por heparina que tx oferecer? |
sulfato de protamina lentamente (1 mg neutraliza 100 U de heparina) |
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V/F: O risco hemorrágico da heparina é dose-dependente. |
V |
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Qual a % de doentes sob heparina que desenvolvem osteoporose? |
30% (afeta osteoclastos e osteoblastos se tx>1 mês e 2 a 3 % desenvolvem fraturas vertebrais) |
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V/F: A heparina pode aumentar as transaminases com aumento da bilirrubina. |
F (sem aumento da bilirrubina) |
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Varfarina isolada na trombocitopenia induzida pela heparina pode levar a que complicação? |
necrose cutânea |
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Qual o peso molecular da HBMP? |
5000 (1/3 da HNF) |
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V/F: A depuração da HBMP depende da dose. |
F |
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V/F: A HBMP é mais previsível e tem menor risco de osteoporose, TIH e resistência. |
V |
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É preciso fazer monitorização no tx com HBPM?
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Não |
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A HBPM é completamente neutralizada pelo sulfato de protamina? |
Não |
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V/F:Tal como a heparina, o fondaparinux liga-se à antitrombina e inibe o FX e a trombina. |
F (não inibe a trombina) |
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V/F: O fondaparinux deve ser ajustado à função renal e é mais eficaz que a heparina no tx inicial do TEV. |
F (tão eficaz) |
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Qual o antídoto do fondaparinux? |
Não há |
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Qual o único inibidor direto da trombina com metabolização hepática? |
argatroban (lepirudima e bivalirudina têm clearance renal) |
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Os inibidores diretos da trombina podem ser usados na trombociopenia induzida pela heparina? |
Sim |
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A varfarina antagoniza a vitamina K ao inibir o... |
VKOR |
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Qual a % de varfarina que se liga à albumina e fica sem efeito? |
97% |
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Qual o isómero mais ativo da varfarina? |
Isómero S |
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Os polimorfismos CYP2C9*2 e CYP2C9*3 exigem doses maiores ou menores de varfarina?
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menores (isómero S) |
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Em que % de doentes surgem polimorfismos CYP2C9*2 e CYP2C9*3? |
25% dos caucasianos |
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O polimorfismo VKORC1 é mais ou menos prevalente que os polimorfismos CYP2C9*2 e CYP2C9*3? |
Mais (explica 30% da variabilidade da ação da varfarina e é mais comum em asiáticos e mais raro em afro-americanos) |
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O efeito da varfarina pode ser influenciado pela dieta? |
Sim |
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Qual o objetivo do INR num doente com válvulas mecânicas? |
2,5-3,5 |
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V/F:A varfarina não atravessa a placenta. |
F (atravessa e está contra-indicada no 1º e 3º trimestre) |
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V/F: Mais de 50% das complicações hemorrágicas por varfarina surgem com INR normal. |
F (INR elevado)
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Qual a medida a tomar se INR>10? |
Dar vit K (mas não se sabe se desce o risco de hemorragia) |
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Num doente tratado com varfarina quando é que há indicação para CCP? |
Se hemorragia life-treathning, doentes incapazes de tolerar volume de plasma fresco e quando querermos reverter níveis de INR de forma rápida |
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Qual o objetivo do INR em doentes com anticoagulante lúpico? |
2-3 |
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Perante procedimento invasivo com risco hemorrágico moderado/alto deve-se parar a toma de varfarina? |
Sim (5 dias antes para normalizar INR e se o risco de trombose for alto pode dar-se HBPM quando INR<2 sendo que a última dose deve ser 12-24h antes do procedimento) |
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O dabigatran inibe trombina ou FX? E o apixaban? |
Dabigatran inibe trombina e apixaban FX
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Os novos anticoagulantes exigem monitorização? |
Não |
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Os novos anticoagulantes orais têm maior risco de hemorragia intracraniana? |
Não (reduzem risco de hemorragia intracraniana em 52% mas aumentam o risco de hemorragia GI em 24%) |
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V/F: Os novos anticoagulantes orais só podem substituir a varfarina na prevenção do AVC com FA não valvular em doentes com < 75 anos. |
F (tb em doentes com >75 anos e com hx de AVC) |
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V/F: Os novos anticoagulantes orais podem substituir a enoxaparina após cirurgia ortopédica. |
V
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Qual a dose recomendada de dabigatran no AVC e na TVP/TEP? |
150 mg |
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A dose de rivaroxaban é maior no AVC ou na TVP? |
AVC (20mg Vs 15mg) |
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Qual a dose recomendada de apixaban na cx da anca? |
2,5 mg |
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O apixaban altera mais ou menos o PT comparando com rivaroxaban e edoxaban? |
Menos |
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V/F: O dabigatran aumenta o aPTT. |
V |
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V/F: aPTT e PT são testes qualitativos enquanto ensaios cromgénicos anti-FX são quantitativos. |
V |
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A dispepsia é mais comum em que novo anticoagulante oral |
dabigatran (10%, melhora com tempo e alimentos) |
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Os novos anticoagulantes orais devem ser tirados quantos dias antes de procedimentos de risco moderado/elevado? |
1-2 dias |
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Perante hemorragia minor que dose deve ser suspensa dos novos anticoagulantes orais? |
1/2 |
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Qual o único novo anticoagulante oral removido por diálise? |
dabigatran |
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V/F: Ao contrário da varfarina, os novos anticoagulantes orais não passam a placenta. |
F (passam e estão contra-indicados na gravidez) |
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V/F: A plasmina gerada à superfície da fibrina está protegida da alfa2antiplasmina. |
V |
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Os ativadores inespecíficos do plasminogénio como a estreptoquinase podem provocar um efeito lítico sistémico? |
Sim (porque não se ligam ao plasminogénio ligado à fibrina de forma preferencial) |
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V/F: A uroquinase e a ateplase não são imunogénicos. |
V |
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V/F: A estreptoquinase pode desenvolver anticorpos que diminuem a sua eficácia. |
V |
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A anistereplase têm efeitos semelhantes à... |
estreptoquinase (hipotensão transitória e alergia em 5%) |
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V/F: A anisterplase pode ser dada só num bólus. |
V (1/2 vida longa) |
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V/F: A uroquinase está indicada para lise de trombos por catéter quer em veias profundas como em artérias periféricas e tb no EAM. |
F (só não tem indicação no EAM) |
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V/F: A alteplase é fibrina-específica e não dá hipotensão nem alergia. |
F (é fibrina-inespecífica) |
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A alteplase diminui a mortalidade no EAM em relação à estreptoquinase sobretudo em que doentes? |
<74 anos, EAM anterior e <6h após sintomas |
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V/F: No EAM e AVC a alteplase é dada em bólus. |
F (infusão de 60-90 minutos) |
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V/F: A tenecteplase é melhor que a alteplase e resistente ao PAI-1. |
V |
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V/F: A reteplase tem menor eficácia que a alteplase no EAM. |
V (mas igual à estreptoquinase e com maior 1/2 vida que a alteplase) |