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Em quanto tempo se dá o secundamento?

De 10 a 20 minutos após o período expulsivo.

A partir de quanto tempo o período de secundamento é considerado prolongado?

A partir de 30 minutos.

Quais são os dois mecanismos de desprendimento da placenta? Caracterize-os em relação ao mecanismo, à frequência de ocorrência e ao sangramento que o acompanha.

1° tipo - Baudelocque-Schultze: 75% dos casos. Placenta encontra-se implantada no fundo uterino. Desprendimento pela porção fetal (em guarda-chuva). Sangramento ocorre após a exteriorização da placenta.



2° tipo - Baudeloque-Duncan: 25% dos casos. Placenta encontra-se implantada nas paredes laterais do útero. Desprendimento se inicia pela porção inferior. Sangramento precede a saída da placenta.

Segundo a escola francesa, quais são as duas variedades de posição mais frequentes e quais as suas frequências em porcentagem?

Occipito-ilíaca esquerda anterior (OEA) - 65%


Occipito-ilíaca direita posterior (ODP - 35%).

Quais são os quatro tipos fundamentais de bacias femininas? Qual a porcentagem de suas ocorrências? Qual apresenta pior prognóstico ao parto vaginal? Quais estão mais associadas às variedades de posição posterior e oblíqua e à transversa?

Ginecoide - 50%


Androide - 20% - pior prognóstico


Antropoide - 25%


Platipeloide - 5%



Variedades de posição oblíqua e posterior - Antropoide e androide


Variedades de posição transversa - Platipeloide.

Quantos e quais são os planos de Hodge? Para que servem? Qual deve ser o ponto de referência do polo cefálico na avaliação da altura de apresentação?

Os planos de Hodge servem para avaliação da altura de apresentação fetal. São 4 planos:



Primeiro plano - da borda superior do pube ao promontório.


Segundo plano - da borda inferior do pube ao meio da segunda vértebra sacra.


Terceiro plano - nível das espinhas isquiáticas.


Quarto plano - ponta do coccíge.



Ponto de avaliação - diâmetro biparietal (DBP).

Para que servem os planos de De Lee? Como são classificados? Qual o ponto de referência utilizado no diagnóstico da altura de apresentação fetal?

Os planos de De Lee servem para a avaliação da altura de apresentação fetal. Eles consideram o ponto "0" como o nível das espinhas isquiáticas. Todo centímetro acima desse nível é negativo, enquanto todo centímetro abaixo desse nível é positivo.



O ponto de referência é o vértice da apresentação cefálica.

O que é o sinal de Farabeuf e para que serve?

O sinal de Farabeuf serve para a avaliação da insinuação da apresentação fetal. Quando a distância da apresentação cefálica à parede sacra posterior for de 2 dedos, diz-se que houve insinuação.

O que é o ovoide fetal?

O chamado ovoide fetal é o nome que se dá à atitude típica dos fetos no momento do parto, ou seja, uma flexão de todo o corpo.

Quais são as atitudes possíveis da apresentação fetal cefálica no eixo ântero-posterior? Quais são seus pontos de referência?

Apresentação de vértice (flexão) - PR: lambda (fontanela posterior).


Apresentação de bregma (deflexão de 1° grau). - PR: bregma (fontanela anterior).


Apresentação de fronte (deflexão de 2° grau). - PR: glabela.


Apresentação de face (deflexão de 3° grau). - PR: mento.

Quais são as linhas de orientação das variações de apresentação cefálica?

Apresentação de vértice - sutura sagital.


Apresentação de bregma - sutura sagitometópica.


Apresentação de fronte - sutura metópica.


Apresentação de face - linha facial.

O que é manobra de Bracht e para que serve?

A manobra de Bracht é a primeira manobra que deve ser empregada nos partos pélvicos vaginais para desprendimento dos ombros e da cabeça derradeira. Consiste na elevação do dorso fetal em direção à sínfise púbica materna.

Quais são as principais indicações de realização da episiotomia?

1) Parto operatório (vacuoextração ou fórcipe)


2) Períneos rígidos;


3) Exaustão materna;


4) Fetos grandes;


5) Período expulsivo prolongado;


6) Variedades occipito-posteriores;


7) Distocia de espáduas;


8) ICC materna;


9) Sofrimento fetal agudo;


10) Apresentação pélvica;

Quais são os dois tipos de episiotomia e quais suas vantagens e desvantagens?

Episiotomia mediana (perineotomia) - melhores resultados para dor pós-operatória e dispareunia. Maior risco de lacerações para o reto.



Episiotomia médio-lateral - Oferece menos risco de lacerações para o reto.

Em quais situações não se deve realizar episiotomia?

Pacientes HIV+ ou com coagulopatias.

A analgesia regional está coberta de mitos e verdades. Quais são eles?

A analgesia regional não aumento a dor lombar, nem aumenta o tempo do primeiro período do parto, nem o risco de cesariana. Porém a analgesia regional aumenta a duração do segundo período do parto e a chance de parto vaginal instrumental.

A analgesia peridural contínua na assistência clínica ao parto vaginal pode ser administrada mediante quais circunstâncias?

1) Atividade uterina coordenada


2) Dilatação cervical > 4 cm


3) Apresentação fetal insinuada e adaptada à cérvice.

Qual é o opiáceo de escolha na analgesia do parto vaginal?

Meperidina.

Qual é a taxa ideal de cesariana? E qual foi a recomendação da OMS de 1985?

É razoável que a taxa de cesariana não seja inferior a 15% nem superior a 25%.



A OMS, em 1985, definiu arbitrariamente que a taxa de cesariana não deve ser superior a 15%.

Qual a taxa de cesariana no Brasil? Em que regiões ela é superior a 40%?

39%. Nas regiões Sul (40,3%), Sudeste (42,1%) e Centro-Oeste.

Quais são as quatro principais causas de realização de cesariana (80% dos casos) e quais as suas porcentagens de participação?

1°) Falha de progressão durante o trabalho de parto (30%).


2°) Histerotomia prévia - usualmente relacionada à cesariana prévia, mas também associada à miomectomia (30%).


3°) Apresentação anômala fetal (11%).


4°) Sofrimento fetal (10%).

Quais são as 9 indicações absolutas de cesariana?

1°) Desproporção cefalopélvica.


2°) Cicatriz uterina corporal prévia.


3°) Placenta prévia total.


4°) Descolamento prematuro da placenta com feto viável.


5°) Situação transversa.


6°) Herpes genital ativo.


7°) Condilomatose vulvar extensa com obstrução do canal de parto.


8°) Procidência de cordão ou de membro fetal (para feto vivo fora do período expulsivo).


9°) Morte materna com feto vivo.

Comente as indicações de cesariana em casos de descolamento prematuro de placenta.

Feto Morto ou Inviável: representa indicação relativa e materna. Dependerá do tempo de evolução, do estágio do trabalho de parto, do vulto do sangramento e do grau de comprometimento da coagulação sanguínea.  Feto Viável Antes ou no Decorrer do Trabalho de Parto: resume uma indicação maternofetal de urgência absoluta.  Feto Viável Pouco Antes ou durante o Período Expulsivo: simboliza indicação relativa maternofetal. Deve ser considerada a possibilidade de parto espontâneo ou a fórcipe. Caso se indique a cesariana, a urgência é absoluta.

Comenta as indicações de cesárea em casos de prolapso de cordão.

 Feto Morto ou Inviável: não configura indicação de cesariana.  Feto Viável Fora do Período Expulsivo: representa indicação e urgência absoluta de cesárea.  Feto Viável no Período Expulsivo: indicação relativa, pois se pode optar pela extração do concepto pela via vaginal com o emprego do fórcipe. Caso se indique a cesariana, a urgência é absoluta.

Comente as indicações de cesárea no sofrimento fetal agudo.

 Feto Inviável: não configura indicação de cesariana.  Feto Viável Fora do Período Expulsivo: representa indicação e urgência absoluta de cesárea.  Feto Viável no Período Expulsivo: indicação relativa, pois se pode optar pela extração do concepto pela via vaginal com o emprego do fórcipe. Caso se indique a cesariana, a urgência é absoluta.

Comente a indicação de cesariana quando a gestante já teve uma cesariana prévia.

A história de uma cesariana prévia não constitui indicação para repetição do procedimento. A presença de condições favoráveis nos autoriza a acompanhar o trabalho de parto e, consequentemente, a permitir o parto vaginal. Representam algumas dessas condições:  Apresentação cefálica.  Peso estimado inferior a 3.800 g.  Bacia normal.  Evolução eutócica.



Caso a histerotomia tenha sido executada transversalmente no segmento inferior, método preferido atualmente, a probabilidade de uma deiscência em uma gestação posterior é extremamente baixa, em torno de 0,5% dos casos (e nestes, 10% dos fetos morrem), fato que não justifica um novo ato operatório. Por outro lado, caso a cicatriz prévia tenha sido realizada mais acima, na parte contrátil do útero (como é comum em abortamentos realizados por microcesárea – corporal transversal), ou se estendeu do segmento inferior superiormente (no caso de uma incisão vertical – incisão clássica corporal longitudinal), o parto vaginal posterior deve ser contraindicado, pois a probabilidade de rotura uterina eleva-se para aproximadamente 12%. Pacientes com mais de uma cesárea prévia possuem um risco de rotura uterina cerca de três vezes maior do que aquelas com apenas uma cesárea.

Em relação ao preparo pré-operatório da cesárea, comente sobre o uso de antibioticoprofilaxia.

A antibioticoprofilaxia com administração 30 a 60 minutos antes da realização da cesárea é recomendada. A droga de escolha é uma cefalosporina de primeira geração. De preferência, cefazolina 1 a 2 g em dose única. Em casos de alergia à penicilina, utiliza-se clindamicina 600 a 900 mg EV.

A tricotomia deve ser realizada previamente ao parto cesáreo?

Não.

Quais as vantagens e as desvantagens da anestesia peridural?

Vantagens:


 Menor incidência e magnitude de hipoten-são arterial. Ausência de cefaleia pós-punção. Menor risco de sequelas neurológicas.



Desvantagens:


 Técnica mais difícil. Início mais demorado da anestesia. Menor precisão na extensão e na intensidade do bloqueio. Maior volume de anestésico injetado.

Quais as vantagens e as desvantagens da realização da raquianestesia?

Vantagens:


 Início imediato da anestesia após punção. Técnica simples. Obtenção de um relaxamento muscular mais efetivo do que o bloqueio epidural.



Desvantagens:


 Cefaleia pós-punção. Maior incidência e magnitude de hipoten-são arterial.

Quais as contraindicações à realização de anestesia por bloqueio regional?

 Hipovolemia (descolamento prematuro de placenta e placenta prévia). Infecção no local da punção. Discrasia sanguínea (síndrome HELLP, coagulação intravascular disseminada, trombocitopenia). Hipertensão intracraniana.

Qual a porcentagem de prematuridade associada a parto pré-termo com as membranas íntegras, associada à rotura prematura das membranas ovulares e à interrupção médica?

Parto pré-termo com as membranas íntegras - 45%


Rotura prematura das membranas ovulares - 30%


Parto pré-termo por interrupção médica - 25%

O que é um parto pré-termo ou prematuro?

É o parto que ocorre entre 20 a 22 semanas de gestação e 37 semanas incompletas (259 dias).

Quantos por cento dos partos espontâneos são prematuros?

10%.

Classifique o parto prematuro em pré-termo moderado, muito pré-termo e pré-termo extremo.

Pré-termo moderado - 33 a 36 semanas.


Muito pré-termo - 28 a 32 semanas.


Pré-termo extremo - Abaixo de 28 semanas.

Qual é o fator de risco mais significativo para a ocorrência de um parto pré-termo?

História de parto prematuro anterior.

O que são as contrações de Braxton-Hicks?

São as contrações que ocorrem durante a gravidez e que se caracterizam por serem incoordenadas, frequentes, focais de baixa intensidade e por não possuírem o tríplice gradiente descendente.

Quantas contrações por hora de Braxton-Hicks são esperadas nas semanas 28 à 32 de gestação? E nas semanas 33 a 36?

28° a 32° semana - Duas/hora.


33° a 36° semana - Três/hora.

O que é a ameaça de trabalho de parto prematuro?

Atividade uterina aumentada, apagamento parcial ou total do colo, dilatação ausente ou discreta

Quando classificar um trabalho de parto prematuro franco?

Quatro contrações em 20 minutos, ou oito em 60 minutos associadas à alteração do colo do útero E • Dilatação cervical maior que 2 cm OU • Apagamento cervical maior ou igual a 80%

A USGTV para avaliação de comprimento cervical está indicada em quais situações?

Para mulheres sintomáticas com ameaça de parto prematuro e para mulheres assintomáticas com alto risco para parto prematuro.

Qual a importância da USGTV para avaliação do comprimento cervical no parto prematuro?

Seu elevado valor preditivo negativo quando o comprimento cervical é superior a 30 mm, afastando a possibilidade de parto prematuro.

Comente o uso da dosagem de fibronectina fetal na secreção cervicovaginal.

Preconiza-se sua coleta de fundo de saco posterior, em mulheres de alto risco para parto prematuro (sintomáticas), com membranas íntegras, dilatação menor de 3 cm e idade gestacional entre 24 e 35 semanas. Em condições normais, sua concentração na secreção cervicovaginal é muito baixa. Uma concentração maior que 50 ng/ml está associada a parto em sete dias em 30% dos casos e parto em duas semanas em 41%. Devemos salientar, entretanto, que o maior valor deste teste está no seu elevado valor preditivo negativo em mulheres sintomáticas.

Comente a relação entre a prática de atividade física e a prematuridade.

apesar de o repouso ser amplamente recomendado, a associação entre atividade física e parto prematuro não é bem estabelecida. Uma revisão da Cochrane periodicamente atualizada (www.cochrane.org) não encontrou evidências a favor ou contra a prescrição de repouso no leito (hospitalar ou domiciliar) na diminuição das taxas de parto prematuro em mulheres de alto risco.

Comente a conduta acerca da vaginosa bacteriana e o parto prematuro.

Rezende (2013) indica o tratamento de mulheres com vaginose bacteriana com antecedente de parto pré-termo ou abortamento tardio, mesmo que assintomáticas, de preferência antes de 16 semanas de gravidez. Desta forma, recomenda o rastreamento precoce no pré-natal em pacientes de risco. Recomenda a clindamicina como melhor opção terapêutica nestes casos. Revisão Cochrane não sugere evidência de benefício com esta estratégia.

Quais são os critérios diagnósticos de incopetência istmocervical (IIC) durante a gestação?

A avaliação ultrassonográfica evidenciando comprimento cervical menor que 20 mm, a presença de dilatação do orifício interno ou imagem em funil no orifício interno do colo medindo pelo menos 16 mm após 16 semanas de gestação são outros importantes dados sugestivos do diagnóstico.

Quando pensar em incopetência istmocervical (IIC)?

história clínica típica de perda fetal (geralmente neomortalidade) no segundo trimestre de gravidez, de forma indolor, com pouca ou nenhuma contração uterina. A rotura das membranas acontece na maioria dos casos no momento da expulsão fetal.

Quando realizar a circlagem nos casos de IIC?

Nos casos de IIC, está indicada a circlagem eletiva (sutura do orifício interno do colo uterino – Figura 4) que deve ser realizada preferencialmente entre 12 e 16 semanas, quando indicada pela história clínica da paciente. Pode ser realizada excepcionalmente fora deste período (entre 16 e 24 semanas) quando detectadas alterações cervicais ou ultrassonográficas (circlagem de emergência). Deve ser evitada em períodos precoces da gestação, devido ao maior risco de abortamento no primeiro trimestre, e em períodos posteriores devido ao maior risco de rotura iatrogênica de membranas ovulares.

Quais medidas utilizadas frequentemente na prática obstétrica são ineficazes na prevenção ao parto prematuro?

- Repouso domiciliar ou hospitalar- Abstinência sexual- Tocólise profilática- Tocólise de manutenção- Antibioticoprofilaxia em mulheres assintomáticas- Uso de escores de risco para prematuridade

Quais medidas são potencialmente eficazes na prevenção ao parto prematuro?

- Suplementação com progestágenos- Interrupção do tabagismo- Interrupção do uso de drogas e álcool- Circlagem- Redução da atividade física- Tratamento das infecções genitais sintomáticas- Tratamento da bacteriúria assintomática

Quais as contraindicações absolutas e relativas à tocólise no adiamento do parto pré-termo?

CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS- Doenças maternas de difícil controle, incluindo hipertensão arterial grave e DPP- Corioamnionite- Malformações fetais incompatíveis com a vida- Óbito fetal- Sofrimento fetal agudo- Maturidade pulmonar fetal comprovada


ContrAindiCAçÕes relAtivAs- Placenta prévia- Colo com dilatação superior a 4 cm- RPMO

Qual a medicação tocolítica de escolha no adiamento do parto pré-termo?

Segundo alguns autores, a indometacina seria o tocolítico de escolha em idade gestacional menor que 32 semanas, especialmente naquelas pacientes candidatas a uso de sulfato de magnésio para neuroproteção fetal (ver adiante), devido aos riscos da associação dos bloqueadores de canal de cálcio com sulfato de magnésio. Outros autores não priorizam a indometacina, raramente a recomendando (Obstetrícia, Unifesp, 2011). Em gestantes entre 32 e 34 semanas, recomenda-se a nifedipina como agente de primeira escolha, seguido dos betamiméticos.

A partir de qual idade gestacional não se deve utilizar a indometacina como tocolítico? Quando utilizado, qual o tempo máximo de uso e por quê?

Conclui-se que a indometacina não deve ser utilizada em gestantes com idade gestacional maior que 32 semanas, ou por períodos maiores que 48-72 horas, sob o risco de fechamento precoce do ducto arterioso e consequente hipertensão pulmonar fetal.

A corticoterapia profilática em gestantes com alto risco de parto prematuro é indicada devido a quais benefícios?

1) Redução significativa da mortalidade neonatal;


2) Redução da incidência de doença da membrana hialina, hemorragia intraventricular e enterocolite necrosante.

Quais os corticoides recomendados na profilaxia do parto pré-termo e por quanto tempo?

Dexametasona ou betametasona por 48 horas.

A corticoterapia profilática do parto pré-termo deve ser indicada em quais idades gestacionais? Em quais ela é mais efetiva?

Das 24 a 34 semanas. Das 28 às 34 semanas.

Em quais casos a administração de corticoterapia na profilaxia do parto pré-termo está contraindicada?

1) Infecção ovular.


2) Infecção materna.


3) Úlcera péptica sangrante.


4) Diabetes descompensado.


5) Catarata.


6) Alcalose hipocalêmica.

Qual a principal complicação da corticoterapia profilática do parto pré-termo, principalmente quando associada aos tocolíticos?

Edema agudo de pulmão.

Quando está indicado o uso de sulfato de magnésio para neuroproteção no parto pré-maturo?

Indica-se sulfato de magnésio em todas as gestantes com idade gestacional entre 24 e 32 semanas em trabalho de parto ativo (> 4 cm de dilatação, com ou sem RPMO) ou em parto pré-termo eletivo indicado por razões maternas ou fetais, na dose de 4-6 g em bolus durante 20 minutos, seguido de 1-2 g/hora de manutenção, por no máximo 24 horas antes do parto, sendo suspenso logo após o mesmo. Não se recomenda sua readministração caso o parto não se concretize neste período. Em indicações eletivas, preconiza-se sua administração por, pelo menos, quatro horas antes do parto.

Quando se utiliza o sulfato de magnésio para neuroproteção no parto pré-termo é mais recomendado que se utiliza em associação qual tocolítico?

Indometacina.

Quais os critérios diagnósticos de infecção materna (corioamnionite ou infecção intra-amniótica) na RPMO?

Febre materna (TAX maior ou igual a 37,8°C) e mais dois dos seguintes critérios:


1) Leucocitose materna (leucometria maior do que 15.000).


2) Taquicardia materna (> 100 bpm).


3) Taquicardia fetal (> 160 bpm).


4) Sensibilidade uterina.


5) Líquido amniótico de odor fétido.

Qual é o esquema terapêutico da corioamnionite associada à RPMO?

Ampicilina + Gentamicina.

Defina:


A) Hiperssistolia.


B) Taquissistolia.


C) Hipertonia.


D) Hipossistolia.


E) Bradissistolia.

A) Contrações uterinas com intensidade > 50 mmHg.


B) > 5 contrações uterinas em 10 minutos.


C) Aumento do tônus uterino. Hipertonia fraca (12 a 20 mmHg), hipertonia média (20 a 30 mmHg) e hipertonia forte (> 30 mmHg).


D) Intensidade de contração inferior a 25 mmHg.


E) < 2 contrações uterinas em 10 minutos.

Na inibição do trabalho de parto prematuro, qual o papel da hidratação venosa e da antibioticoprofilaxia?

Ambas não devem ser realizadas de rotina pois não foram capazes de reduzir a taxa de progressão do parto.

Qual é a intenção de se utilizar os tocolíticos na inibição do parto pré-termo?

É que se possa utilizar a corticoterapia para maturação fetal.

O que é o tônus uterino?

É a pressão intrauterina durante o repouso, que corresponde geralmente a 10 mmHg.

O que é a intensidade de contração uterina?

É o valor de pressão intrauterina que excede o valor do tônus uterino.

Em que intervalo de tempo é calculada a frequência de contrações uterinas?

10 minutos.

O que é o tríplice gradiente descendente? Qual é o marco-passo geralmente dominante?

Durante o trabalho de parto, a onda contrátil tem origem em um dos dois marca-passos localizados à direita e à esquerda próximos à implantação das trompas. O direito seria o predominante.



Do marca-passo, a onda se propaga ao resto do útero em sentido descendente, e a intensidade de contração uterina é maior nas partes superiores do útero do que nas inferiores.

O que são as contrações de Braxton-Hicks? Qual a sua frequência no período pré-parto?

São contrações uterinas incoordenadas, frequentes, focais, de baixa intensidade e que não possuem o tríplica gradiente descendente.



Entre 28 a 32 semanas - 2 contrações por hora.


Entre 33 e 36 semanas - 3 contrações por hora.

Caracterize as contrações uterinas durante o período de dilatação do trabalho de parto.

O trabalho de parto desencadeia-se quando, gradualmente, as contrações atingem a frequência de 2 a 3 em 10 minutos, com intensidade de 30 a 40 mmHg e duração de 30 a 40 segundos. No período de dilatação, as contrações têm intensidade de 30 mmHg e frequência de 2 a 3 em 10 minutos, alcançando, ao final deste período, a frequência de 4 em 10 minutos, intensidade de 40 mmHg e duração de 50 segundos.

Como estão as contrações uterinas durante o período expulsivo?

No período expulsivo, temos 5 a 6 contrações em 10 minutos, com intensidade de 50 a 60 mmHg e duração de 60 a 80 segundos.

O que caracteriza o período de repouso fisiológico das contrações uterinas?

No período de secundamento, após o nascimento, o útero continua a contrair de forma intensa e ritmada, embora as contrações geralmente sejam indolores nesse período.

Defina o bloqueio progesterônico subplacentário.

A placenta produz progesterona, que diminui a sensibilidade da fibra uterina e a propagação do estímulo contrátil.

Qual é a definição de parto taquitócico e quais as suas principais consequências?

Parto taquitócito é aquele em que os períodos de dilatação, insinuação e expulsão fetais ocorrem em intervalo de 4 horas ou menos. Suas principais consequências são a laceração do canal de parto, o sofrimento fetal agudo, a atonia uterina e a hemorragia intracraniana fetal.

Qual é a definição da parada secundária de descida e qual é sua principal causa?

A parada secundária de descida é o diganóstico que se dá quando há manutenção da altura da apresentação pélvica em dois toques consecutivos, com intervalo mínimo de uma hora, tendo a paciente dilatado completamente o colo. A principal causa é a desproporção cefalopélvica.

Quantos centímetros geralmente o fundo uterino desce após acomodação da apresentação cefálica no canal pélvico?

De 2 a 4 cm.

A perda do tampão cervical precede o trabalho de parto ativo em quanto tempo?

De dias e horas.

O que caracteriza a fase ativa prolongada ou distócia funcional? Qual sua principal causa e seu tratamento?

A fase ativa prolongada ou distocia funcional é caracterizada como uma dilatação cervical que acontece em velocidade inferior a 1 cm/h. Geralmente, há ultrapassagem da linha de alerta e, muitas vezes, da linha de ação.



Principal causa: contrações uterinas ineficazes.



Tratamento: em primeiro lugar, estímulo à deambulação e, caso essa medida não seja satisfatória, administração de ocitona ou amniorrexe artificial.

Caracterize a parada secundária de dilatação. Qual sua principal causa e seu tratamento?

A parada secundária de dilatação é diagnosticada quando há parada da dilatação cervical em dois toques sucessivos com intervalo de duas horas ou mais. A principal causa é a desproporção cefalopélvica absoluta ou relativa. No caso da desproporção cefalopélvica absoluta, a resolução se dá por cesárea. No caso de desproporção cefalopelvica relativa, pode-se pedir para a paciente deambular, realizar amniorrexe artificial ou analgesia peridural.

Por que se deve conferir se o polo cefálico está devidamente encaixado na bacia materna antes de solicitá-la que deambule nos casos de amniorrexe?

Por que há risco de prolapso de cordão.

Defina parto pélvico prolongado. Qual sua principal causa? Qual seu tratamento?

O parto pélvico prolongado é definido como a lentificação da descida da apresentação após dilatação total do colo uterino. Segundo algumas referências, o parto pélvico é considerado prolongado quando dura mais do que duas horas em nulíparas sem analgesia, três horas com analgesia; uma hora em multíparas sem analgesia, duas horas com analgesia.



Sua principal causa são as contrações uterinas ineficazes. O tratamento consiste na administração de ocitocina, rotura artifical da bolsa das águas ou uso de fórcipe.

Defina parada secundária de descida. Qual sua principal causa e tratamento?

A parada secundária de descida se dá quando a apresentação fetal se mantém no mesmo plano após dois toques sucessivos com intervalo de uma hora ou mais. A principal causa é a desproporção cefalopélvica.



Absoluta - cesárea.


Relativa - fórcipe de tração ou de rotação.