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26 Cards in this Set

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História Natural da doença: padrões de progressão

a) Aguda, rapidamente fatal


b) Aguda, clinicamente evidente e geralmente com rápida recuperação


c) Sem alcançar limiar clínico, o indivíduo só saberá se for submetido a exames laboratoriais


d) Crônica, exterioriza e progride para êxito letal após longo período


e) Crônica, com períodos assintomáticos entre as exacerbações clínicas

Fases da história natural da doença

Tem como referência os fatores de risco

1. Fase inicial (suscetibilidade)

Não tem a doença e sim fatores que favorecem o aparecimento. O conhecimento dos fatores permite eliminá-los, diminuí-los ou acompanhá-los para um diagnóstico precoce

2. Fase patológica pré-clínica

A doença está no estágio de ausência de sintomas, mas o organismo apresenta alterações patológicas. É possível detectar precocemente.


Exemplo: hipertensão arterial assintomática

3. Fase clínica

Manifestação da doença pode ser leve, moderada ou grave, de evolução aguda ou crônica. Atuação pode ser apenas curativa ou também para prevenção de um risco em potencial.

4. Fase de incapacidade residual

Sequelas deixadas pela doença.


Atuação na reabilitação: visa desenvolvimento da capacidade funcional que restou após a estabilização do quadro.

Classificação das Medidas Preventivas

• Medidas inespecíficas e específicas


• Prevenção primária, secundária e terciária

A. Medidas inespecíficas e específicas

Inespecíficas: visam promover o bem estar geral das pessoas



Específicas: possuem técnicas específicas para lidar com cada dano à saúde.

B. Prevenção primária

Prevenção da ocorrência, ou seja, evita novos agravos. Exemplo: educação em saúde, saneamento ambiental

B. Prevenção secundária

Periodo patológico, enquanto a doença ainda está progredindo. Visa prevenir evolução e, se possível, fazê-la regredir, prevenindo reincidências, sequelas e óbitos.

C. Prevenção terciária

Visa devolver a capacidade residual do indivíduo.


Campo da reabilitação: tenta atenuar a invalidez e adaptar o paciente às suas condições.

As 3 fases de prevenção se dividem em 5 níveis:

1. Promoção da saúde


2. Proteção específica


3. Diagnóstico e tratamento precoce


4. Limitação do dano


5. Reabilitação

1. Promoção da Saúde

Educação sanitária; nutrição adequada; habitação, emprego e salários adequados; condições para necessidades básicas do indivíduo.

2. Proteção específica

Medidas para impedir determinadas afecções ou doenças. Por exemplo: pré-natal, vacinação, quimioprofilaxia.

3. Diagnóstico e tratamento precoce

Rastreamento, exames periódicos , procura de casos entre pessoas próximas, auto-exame, intervenções médicas ou cirúrgicas precoces.

4. Limitação do dano

Identificar a doença que já se manifestou clinicamente, limitar a extensão das lesões e retardar o aparecimento de complicações.

5. Reabilitação

Terapia ocupacional, melhores condições de trabalho, educação do público para lidar com o deficiente, próteses e órteses.

Medidas para diminuir o risco de aparecimento de doenças

• Universais: recomendada para todos. Exemplo: exercícios regulares, higiene dental.


• Seletivas: aconselhada para subgrupos. Exemplo: vacina anti-rábica para veterinários.


Individualizadas: aplicadas apenas para condição com alto risco de adoecer. Exemplo: quimioprofilaxia contra tuberculose, controle de hipertensão.

Modelos de representação de fatores etiológicos

A escolha dependerá de quem os utiliza e dos objetivos a serem alcançados

A. Cadeia de eventos

Representa a sequencia entre saude e doença. Objetiva compreender a relação entre os agentes e o homem. Passa a noção de que a prevenção pode ser realizada pelo rompimento de um dos elos da cadeia.


Obs: não leva em consideração parâmetros que influenciam nas doenças, como local de residência e ocupação.

B. Tríade ecológica

Agente, hospedeiro e meio ambiente.


Analisa relações recíprocas entre os fatores.


Obs: não pode ser usado para doenças que não possuem agente etiológico específico. É dada igualdade de importância à todos os elementos da tríade, o que é uma crítica.

C. Dupla ecológica

Hospedeiro e meio ambiente.


A importância de cada componente varia em função do dano que está sendo considerado.

D. Rede de causas

É utilizado para representar a natureza multicausal dos agravos. Segue a história natural da doença.


Tem os determinantes próximos a manifestação clínica, os intermediários e os distais (socioeconômicos)

E. Múltiplas causas - múltiplos efeitos

Rede de causas estendida para abordar situações mais complexas, que estão relacionadas a muitos efeitos.

F. Abordagem sistêmica da Saúde

As causas das doenças podem ser procuradas em diferentes níveis de causalidade.

G. Etiologia social da doença

Busca melhor compreensão dos fatores não-biológicos. Possui 2 vertentes:


• a doença é tratada como consequência da estrutura social


• identificação de fatores de risco, sendo a pessoa responsável pela sua saúde, devendo controlar os fatores de risco voluntariamente.