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46 Cards in this Set
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O que é a imunidade inata? |
Também chamada de imunidade natural ou nativa. É responsável pela proteção inicial contra as infecções. Esse tipo de defesa está sempre presente nos indivíduos saudáveis e está preparada para bloquear a entrada de microorganismos e eliminar rapidamente os invasores. |
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O que é a imunidade adquirida? |
Tipo de defesa estimulada pelos microorganismos que invadem os tecidos, adaptando-se à presença dos invasores microbianos. Desenvolve-se |
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Quais os componentes da imunidade inata? |
São as barreiras epiteliais, células especializadas e antibióticos naturais do epitélio. Caso os patógenos penetrem no epitélio eles são atacados por |
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Quais os componentes da imunidade adquirida? |
Formada pelos linfócitos e seus produtos, como os anticorpos. As respostas adquiridas geralmente usam células e moléculas do sistema imunológico inato para eliminar os microorganismos |
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O que é a imunidade humoral? |
Um tipo de imunidade adquirida. É mediada por proteínas chamadas anticorpos, produzidas pelos linfócitos B, age em microorganismos extracelulares |
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O que é a imunidade celular? |
Um tipo de imunidade adquirida. É mediada por células chamadas linfócitos T e age em microorganismos intracelulares |
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Como os anticorpos agem? |
Eles são secretados na circulação e nos líquidos das mucosas, agindo contra os microorganismos e toxinas microbianas presentes fora da célula do hospedeiro. Uma das funções mais importantes dos anticorpos é impedir que patógenos das mucosas e do sangue tenham acesso e colonizem as células e os tecidos conjuntivos do hospedeiro. Assim eles evitam que as infecções se estabeleçam |
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Como os linfócitos T agem? |
Eles ativam os fagócitos para destruir os microorganismos ingeridos pelas células fagocitárias nas vesículas fagocíticas. Outros linfócitos T podem destruir qualquer tipo de célula do hospedeiro que apresente um microorganismo infeccioso em seu citoplasma. |
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Diferenças entre imunidade humoral e imunidade celular |
A humoral age em microorganismos extracelulares, a celular age nos intracelulares. A humoral é mediada por linfócitos B que secretam anticorpos, a celular age a partir de linfócitos T ativados que agem em células fagocíticas ou na própria célula. Outra diferença importante entre os linfócitos B e T é que a maioria das células T reconhece apenas antígenos protéicos, enquanto os anticorpos são capazes de conhecer muitos tipos diferentes de moléculas, incluindo proteínas carboidratos e lipídios. |
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O que é imunidade ativa? |
Induzida em um indivíduo pela infecção ou pela vacinação. O receptor só |
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O que é imunidade passiva? |
Conferida a um indivíduo pela transferência de anticorpos ou linfócitos de um indivíduo imunizado ativamente. O indivíduo cria uma resposta ativa para erradicar a infecção pelo determinado patógeno, esta resposta guarda memória para resistir a infecções posteriores |
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Propriedades da Resposta Imunológica Adquirida |
Especificidade, diversidade, memória, especialização, contração e homeostasia, não-reatividade própria e expansão clonal. |
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O que é a especificidade a diversidade da resposta imunológica adquirida? |
A especificidade significa que a coleção total das especificidades dos linfócitos (repertório dos linfócitos), é incrivelmente diversa. A base dessa especificidade e dessa diversidade extraordinárias deve-se ao fato que a |
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O que é a “memória” da imunidade adquirida? |
A resposta à primeira exposição ao antígeno é a resposta imunológica primária, ela é mediada por linfócitos virgens (ou naive), chamadas assim por nunca terem encontrado nem respondido a um antígeno. Respostas imunológicas secundárias são geralmente mais rápidas, acentuadas e eficazes. |
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O que é a expansão clonal da imunidade adquirida? |
Consiste na proliferação dos linfócitos que são ativados por antígenos, |
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Quais as principais células do sistema imunológico? |
Os linfócitos, as células apresentadoras de antígenos (APCs) e as células efetoras |
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O que são os linfócitos? |
Únicas células que possuem receptores específicos para antígenos. Essas células são diferenciadas pelas proteínas de superfície. A nomenclatura-padrão para essas proteínas é a designação numérica CD. Todos se originam de células tronco na medula óssea |
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O que são os linfócitos B? |
Únicas células capazes de produzir anticorpos (resposta humoral). Estas células possuem receptores de superfície que se liga a antígenos solúveis ou antígenos na superfície de patógenos, desencadeando a defesa. Originam-se e amadurecem na medula óssea |
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O que são os linfócitos T? |
Seus receptores reconhecem apenas fragmentos peptídicos de proteínas antigênicas que são ligados a moléculas de apresentação especializadas, chamadas de moléculas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) na superfície de células especializadas, conhecidas como células apresentadoras de antígenos (APCs). Os linfócitos T originam-se na medula óssea, mas amadurecem em um órgão chamado timo. |
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O que são os linfócitos T CD4+? |
Também chamados de células T auxiliares, porque auxiliam os linfócitos B a produzir anticorpos e as células fagocitárias a ingerir os microorganismos. Algumas células T CD4+ pertencem a uma subclasse que funciona para prevenir ou limitar a resposta imune, são os linfócitos T reguladores. |
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O que são os linfócitos T CD8+? |
São chamados de linfócitos T citolíticos ou citotóxicos (CTLs) porque destroem as células infectadas por microorganismos intracelulares |
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O que são as APCs? |
Células que capturam os antígenos, transportam-nos para os tecidos linfóides periféricos e os expõem aos linfócitos. Essa função de captura de antígenos é mais bem conhecida na célula dendrítica. Estas células capturam os antígenos protéicos dos patógenos invasores, transportando-os para os linfonodos regionais, onde apresentam |
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O que são as células efetoras? |
São células com a habilidade de produzir moléculas cuja função é eliminar antígenos. A maioria dos linfócitos efetores tem uma vida curta, morrendo à medida que o antígeno é eliminado, mas alguns podem viver por muito tempo em locais específicos. A eliminação dos patógenos requer a participação de outros leucócitos não-linfóides, como os granulócitos e aos macrófagos. Esses leucócitos podem |
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Quais as células efetoras dos linfócitos B? |
São as células que secretam anticorpos, conhecidas como plasmócitos. |
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Quais as células efetoras dos linfócitos T? |
As células efetoras T CD4+ produzem proteínas, chamadas citocinas, que ativam as células B e os macrófagos, mediando assim a função auxiliar dessa linhagem. As células efetoras T CD8+ possuem as engrenagens para destruir as células do hospedeiro que estão infectadas |
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O que são os órgãos linfóides periféricos? |
São órgãos organizados para otimizar as interações entre antígenos, APCs e linfócitos de forma a estimular o desenvolvimento da imunidade adquirida. A organização é complementada por uma capacidade incrível dos linfócitos de circularem pelo corpo |
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O que são os linfonodos? |
São agregados nodulares de tecido linfóide localizados ao longo dos canais linfáticos por todo o corpo |
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Como é feita a drenagem nos linfonodos? |
A linfa passa pelos linfonodos, possibilitando que as APCs examinem os antígenos dos patógenos que possam ter entrado nos tecidos. O resultado desse processo de captura e transporte de antígenos é que os antígenos dos microorganismos que entram através do epitélio ou que colonizam os tecidos se concentram nos linfonodos que drenam a região em questão |
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Como é a estrutura do linfonodo? |
As células B se concentram em estruturas discretas, chamadas de folículos, localizados na periferia ou córtex. Se as células B em um folículo responderam recentemente a um antígeno, o folículo pode apresentar uma área central chamada de centro germinativo. Os folículos contêm FDCs que estão envolvidas na ativação das células B, elas contêm uma citocina que causa atração química (quimiocina) das células B. Os linfócitos T estão concentrados externamente, mas adjacentes, aos folículos, no paracórtex. O paracórtex contém células dendríticas que apresentam os antígenos aos linfócitos T. Os linfócitos T naive expressam um receptor, o CCR7, que reconhece as quimiocinas produzidas no paracórtex |
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O que é o baço? |
É um órgão abdominal que desempenha o mesmo papel que os linfonodos na resposta imunológica às infecções que ganham acesso ao sangue |
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Como é a estrutura do baço? |
Os linfócitos T estão concentrados na bainha linfóide periarteriolar que circunda as pequenas arteríolas enquanto as células B residem nos folículos. Os folículos possuem o mesmo esquema do linfonodo, e a bainha linfóide periarteriolar o mesmo do paracórtex do linfonodo. |
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O que é o órgão linfóide periférico cutâneo e mucoso? |
Estão localizados sob o epitélio da pele e dos tratos gastrintestinal e respiratório, respectivamente. As amígdalas, na faringe, e as placas de Peyer, no intestino, são exemplos de tecido linfóide associado às mucosas. São os locais onde ocorrem respostas imunológicas aos antígenos que penetram nos epitélios. |
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Como é a circulação dos linfócitos naive? |
Os linfócitos naive recirculam constantemente entre o sangue e os órgãos linfóides periféricos, onde podem ser ativados por antígenos para tornarem-se células efetoras, e os linfócitos efetores migram para os locais de infecção, onde os patógenos são eliminados. |
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Como é a circulação dos linfócitos B? |
Os linfócitos B efetores permanecem nos órgãos linfóides, não precisando migrar para os locais de infecção, em vez disso eles secretam anticorpos que entram na circulação sanguínea e encontram os patógenos e toxinas microbianas na circulação ou nos tecidos distantes |
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Como é a circulação dos linfócitos T? |
Os linfócitos T naive que amadureceram no timo e entraram na circulação, migram para os linfonodos, onde podem encontrar antígenos que entram pelos vasos linfáticos. No linfonodo as células T naive examinam rapidamente a superfície das células dendríticas á procura por antígenos. Se encontra algum, a célula T é rapidamente presa à célula dendrítica apresentadora de antígeno, formando um conjugado estável. Em resposta ao |
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Como ocorre a adesão do linfócito T ao linfonodo? |
As células entram nos linfonodos pelas vênulas endoteliais altas (HEVs). As células T naive expressam um receptor de superfície, chamado de L-selectina. Devido à interação da L-selectina com seu ligante, as células T naive se ligam fracamente às HEVs. Em resposta às quimiocinas produzidas nas regiões paracorticais do linfonodo, as células T naive se ligam mais firmemente às HEVs e migram através delas para essa região dos linfonodos, onde os antígenos são apresentados. |
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Revisão: Como é a resposta imune inicial a um microorganismo? |
A principal barreira são os epitélios da pele e dos tratos gastrintestinal e respiratório. O epitélio serve simultaneamente como barreira física e funcional, se os microorganismos forem capazes de atravessar esse epitélio, eles encontram os mecanismos de defesa da imunidade inata, o qual é projetado para reagir rapidamente. |
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Revisão: Como é a resposta imune após atravessar o epitélio? |
Os fagócitos, incluindo neutrófilos e macrófagos, ingerem os microorganismos para dentro de vesículas e os destroem; os macrófagos também secretam proteínas solúveis chamadas de citocinas que estimulam a inflamação e a resposta linfocitária. As células NK matam as células infectadas por vírus e produzem a citocina ativadora de macrófagos, o interferon-gama. A resposta inata então estimula a imunidade adaptativa subseqüente provendo sinais que são essenciais para iniciar a resposta antígeno-específica. |
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Para que servem as proteínas do sistema complemento? |
As proteínas do sistema complemento são ativadas por microorganismos e atacam-nos destruindo-os e/ou recobrindo-os (opsonização) para a fagocitose pelos macrófagos e neutrófilos. |
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Revisão: Como ocorre a captura a exposição aos antígenos microbianos? |
Os microorganismos invasores são capturados pelas células dendríticas e transportadas para os nódulos linfáticos. Os antígenos protéicos são processados pelas células dendríticas para gerar peptídeos que são expostos na superfície das APCs, ligados às moléculas de MHC. As células T naive reconhecem esses complexos, também são reconhecidos pelas células B. Os polissacarídeos e outros antígenos não-protéicos são capturados nos órgãos linfóides e reconhecidos pelos linfócitos B, mas não pelas células T |
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Revisão: Como ocorre a imunidade celular? |
Quando as células T naive são ativadas pelos antígenos e pelos coestimuladores nos órgãos linfóides, eles secretam citocinas e fatores de crescimento, além de responder a outras citocinas secretadas pelas APCs. A combinação de sinais estimula a proliferação das células T e sua diferenciação a células T efetoras. |
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Revisão: Como ocorre a imunidade humoral? |
Os linfócitos B proliferam e então se diferenciam em células plasmáticas que secretam anticorpos. Muitos antígenos polissacarídicos e lipídicos tem múltiplos determinantes antigênicos idênticos (epítopos) que são capazes de ocupar muitas moléculas receptoras para os antígenos em cada célula B e iniciar o processo de ativação. Antígenos protéicos, globulares típicos, não são capazes de se ligar a vários receptores antigênicos, e a resposta completa das células B a estes requer ajuda das células T CD4+. |
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Como é a resposta a antígenos polissacarídicos ou lipídicos? |
Os polissacarídeos e os lipídios estimulam a secreção principalmente de uma classe de anticorpos chamada de imunoglobulina M (IgM).
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Como é a resposta a antígenos protéicos? |
Os antígenos protéicos estimulam as células T auxiliares que induzem a produção dos anticorpos de diferentes classes (IgG, IgA e IgE).
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O que é, basicamente, a Mudança de Classe de Cadeia Pesada? |
É a capacidade de produção de diferentes anticorpos dependendo do antígeno apresentado, isso confere plasticidade na resposta do anticorpo
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O que é, basicamente, a Maturação da Afinidade? |
É o fato das células T auxiliares também estimularem a produção de anticorpos com afinidade aos antígenos, esse processo aumenta a qualidade da resposta imunológica humoral.
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