• Shuffle
    Toggle On
    Toggle Off
  • Alphabetize
    Toggle On
    Toggle Off
  • Front First
    Toggle On
    Toggle Off
  • Both Sides
    Toggle On
    Toggle Off
  • Read
    Toggle On
    Toggle Off
Reading...
Front

Card Range To Study

through

image

Play button

image

Play button

image

Progress

1/30

Click to flip

Use LEFT and RIGHT arrow keys to navigate between flashcards;

Use UP and DOWN arrow keys to flip the card;

H to show hint;

A reads text to speech;

30 Cards in this Set

  • Front
  • Back

Grupos de fármacos anticoagulantes

Heparinas


- não fracionada


- heparinas de baixo peso molecular




Anticoagulantes orais (atuam na via extrínseca)


- antagonistas da vitamina K


- inibidores da trombina


- inibidores do fator Xa

Mecanismo de ação e ações gerais da heparina

Função anticoagulante mediada pela ligação à antitrombina III (catalizador)


Efeito antitrombótico mais importante =inibição indirecta do factor IIa


Inactivação dos factores IXa, Xa, XIa, XIIa


Inibe a agregação plaquetária e proliferação das células do músculo liso


Inibe a interação dos factores da coagulação nasuperfície das plaquetas


Acelera a fibrinólise(activa o plasminogénio)

Heparinas de baixo peso molecular

"Bocadinhos" da molécula de heparina (1000 a 10.000 kDa)


Mais seguras


Menores efeitos hemorrágicos


Indicadas para tratamento ambulatório e crónico


Biodisponibilidade de 90%


Não são metabolizadas no fígado (via renal)


Semivida superior à da heparina (3-5h, s.c)


Menor variabilidade interindividual


Aumentam a afinidade da anti-trombina para o fator Xa somente (heparina não fracionada aumenta também para a trombina)

Farmacocinética da heparina

Administração parentérica (vias IV - ação imediata - e SC - emergências)


Grande variabilidade interindividual


Não atravessa a barreira placentária nem estápresente no leite materno


Metabolização hepática




Monitorização dos efeitos através do tempo de tromboplastina parcial (APTT)

Indicações terapêuticas da heparina

Prevenção trombose venosa


Terapêutica tromboembolismo venosoprofundo e embolismo pulmonar


Tratamento precoce da angina instável e doenfarte agudo do miocárdio (associado aagentes anti-agregantes e trombolíticos ) Terapêutica trombose arterial

Contraindicações do uso da heparina

Trombocitopénia


Traumatismos


Patologia do S.N.C


Lesões susceptíveis de hemorragias


Discrasias hemorrágicas


Cirurgia recente


Tumor metastático


Hipertensão grave


Insuficiências hepática ou renal grave

Efeitos adversos da heparina

Trombocitopénia


Osteoporose (terapêutica prolongada)


Reações de hipersensibilidade


Hemorragia: epistaxis, hematúria, melenas eequimoses




Antídoto: sulfato de protamina i.v. (100 U / 1mg)

HBPM

Reviparina


Dalteparina sódica


Nadroparina de cálcio


Enoxaparina

Fondaparinux

Heparina sintética


Só atua sobre o Xa (não sobre a IIa)


Mais eficaz e com menos reações adversas (especialmente de hipersensibilidade)


Eliminação renal

Comparação heparinas - HBPM - fondaparinux

Sulfato de protamina

Compete com a heparina para a anti-trombina III


Em doses muito baixas, liga-se à própria heparina


Em doses elevadas, liga-se à antitrombina e potencia o efeito anti-coagulante da heparina


Em doses muito elevadas, pode ter até um efeito pró-trombótico




Antídoto para dose excessiva de heparina

Bivalirudina

Inibidor reversível da trombina ativada


Administração IV
Biofármaco (reações hipersensibilidade)


Em administração crónica passa de agonista parcial a antagonista irreversível da antitrombina

Antagonistas da vitamina K

Derivados da 4-hidroxicumarina:


– Dicumarol


- Acenocumarol


- Varfarina


- Femprocumom


- Biscumacetato de etilo




Atividade só “in vivo”


Estrutura semelhante à da vitamina K


Bloqueio da γ carboxilação de váriosresíduos de ácido glutâmico existentes naporção terminal dos factores II, VII, IX eX

Ciclo da vitamina K e varfarina

Fatores ativados pela vitamina K

Também chamados de fração PPSB


P - Protrombina (II)


P - Proconvertina (VII)


S - Fator de Stuart (X)


B - Fator anti-hemofílico B (IX)




Vitamina K carboxila (ativa) estes fatores quando está na sua forma quinona/reduzida (ativa)

Varfarina

Inibe a redutase do epóxido da vitamina K (VKORC1), impedindo a sua ativação


Antídoto da varfarina é a própria vit K


Administrada na sua forma levogira, que pode ser inibida pelo CYP 2C9


Grande variabilidade interindividual e potencial de interação medicamentosa devido a:


- elevada ligação a proteínas


- alvo terapêutico hepático


- administração per os


- produção de vit K dependente da flora intestinal

INR

International normalized ratio


Teste de monitorização do efeito da varfarina com elevada sensibilidade


Valores terapêuticos da varfarina devem resultar num INR entre 2.0 e 3.0

Potenciação dos efeitos dos anticoagulantes orais

Patologias:


- Doença hepática


- Hipertiroidismo


- Febre




Fármacos:


- Inibem o metabolismo ( cimetidina, imipramina, metronidazol…)


- Inibem a função plaquetária (AINEs)


-Competem para os lugares de ligação à albumina (AINEs)


- Inibem a redução da vit. K ( cefalosporinas)


- Diminuem a disponibilidade de vit. K (alguns antibióticos pordepressão da flora bacteriana)

Diminuição dos efeitos dos anticoagulantes orais

- Diminuição da resposta à varfarina (gravidez)


- Menor metabolização dos factores da coagulação(hipotiroidismo)




Fármacos:


- Vitamina K


- Indutores do CYP 450 (rifampicina, carbamazepina …)


-Reduzem a absorção (colestiramina)

Indicações terapêuticas dos anticoagulantes orais

Prevenção secundária dotromboembolismo venoso


Prevenção das complicaçõestromboembólicas em doentes comprótese valvular ou fibrilhação auricularpermanente


Terapêutica do tromboembolismo venosoe pulmonar

Contraindicações dos anticoagulantes orais

Absolutas


- gravidez


- hemorragia cerebral ouintra-ocular


- varizesesofágicas


- úlceraduodenal




Relativas


- alterações dehemostase


- carências emvit. K


- doença hepatobiliar emá absorção

Efeitos adversos dos anticoagulantes orais

Hemorragia (vit.K, s.c.;plasma fresco - PPBS)


Necrose da pele (défice de proteínas C e S)


Náuseas, vómitos,diarreia


Efeito teratogénico (em qualquer trimestre)

Novos anticoagulantes orais

Também chamados novel non-vitamin K antagonist oral anticoagulants (NOACs)




Comodidade da terapêutica oral


Sem método de monitorização terapêutica


Não possuem antídoto específico


São substrato dos CYP3A4 e da PGP


Metabolismo hepático


Eliminação renal




Inibidores da trombina (ex: dabigatran)


Inibidores do Xa (rivaroxaban, apixaban)

Fibrinólise ou trombólise

Conjunto de processosfisiológicos que levam à dissolução de um trombo defibrina




Principal mediador: enzima tPa (ativador tecidular do plasminogénio) - transforma o plasminogénio inativo em plasmina

tPa

- Produzido pelas células endoteliais e tecidos como a próstata e o endométrio


- Provoca lise (digestão proteolítica) da fibrina




Inibidor específico – PAI (inibidor do activador doplasminogénio)

Indicações terapêuticas dos trombolíticos

Enfarte agudo do miocárdio (+ aspirina)


AVC (<3h)


Embolia pulmonar (fase aguda)


Trombose venosa profunda

Contra-indicações dos trombolíticos

Pericardite aguda


AVC recente


Doenças cerebrais (neoplasias, aneurismas,hemorragia)

Trombolíticos

Administração endovenosa


Restabelecimento rápido da permeabilidadevascular


Activadores do plasminogénio, aumentandodirecta ou indirectamente a formação deplasmina


Classificados em:


– endógenos: t-PA, uroquinase e pró -uroquinase


– exógenos : SK, APSAC, rt PA

Exemplos de trombolíticos

Estreptoquinase (SK)


Uroquinase (UK)


Anistreplase (Complexo acilado da estreptoquinase- plasminogénio- APSAC )


Activador tecidular do plasminogénio derivado do DNA recombinante (rt PA)


- Alteplase e duteplase


- Reteplase

Diferenças entre trombolíticos