• Shuffle
    Toggle On
    Toggle Off
  • Alphabetize
    Toggle On
    Toggle Off
  • Front First
    Toggle On
    Toggle Off
  • Both Sides
    Toggle On
    Toggle Off
  • Read
    Toggle On
    Toggle Off
Reading...
Front

Card Range To Study

through

image

Play button

image

Play button

image

Progress

1/58

Click to flip

Use LEFT and RIGHT arrow keys to navigate between flashcards;

Use UP and DOWN arrow keys to flip the card;

H to show hint;

A reads text to speech;

58 Cards in this Set

  • Front
  • Back

Grupo I

Proteínas com função enzimática ou reguladora
Ia - substituem proteína insuficiente/anormal


Ib - estimulam via de sinalização existente


Ic - providenciam nova função/atividade

Grupo II

Proteínas que atuam em alvos específicos


IIa - interferem com moléculas/organismos específicos


IIb - transportadores de outros compostos

Grupo III

Vacinas proteicas
IIIa - protegem contra agente estranho prejudicial


IIIb - tratamento de doenças autoimunes


IIIc - tratamento de doenças oncológicas

Grupo IV

Proteínas usadas como meios de diagnóstico

Vias de administração da insulina

Subcutânea


Intravenosa (só insulina regular)
Intramuscular

Insulinas Aspart, Glulisine e Lispro

Ultra-rápidas - administradas em bólus
Onset 10-15min


Peak 1-1.5h


DA 3-5h

Insulina regular

Rápida - administrada em bólus
Onset 30-45min


Peak 2-3h


Duração 6.5h

NPH
(Neutral protamine hagerdon)


Insulina Lente

Insulinas de ação intermédia


NPH - Adiciona-se protamina


Lente - Adiciona-se zinco em excesso


Onset 1-3h


Peak 5-8h


DA 14-18h

Detemir

Insulina de ação lenta


Liga-se à albumina e liberta-se lentamente


Adiciona-se uma cadeia de ácido gordo


Onset 1-2h


Peak 8-10h


DA 12-24h

Glargina

Insulina de ação lenta com microcristais


Precipita lentamente na corrente sanguínea


É formulada a pH ácido e só precipita a pH fisiológico (mas não fica ativa - ativação pH = 6.7)


Adiciona-se 2 argininas ao terminal carboxílico da cadeia beta


Onset 1-2h
SEM PEAK EFFECT


DA 22-24h

Degludec

Insulina de ação lente, de administração OD


Conjugação com ácido hexadecanedoico


Onset 1-2h


SEM PEAK EFFECT


Duração 22-42h

Ultralente

Insulina de ação lenta
Adiciona-se cristais de zinco


Onset 1-2h


SEM PEAK EFFECT


DA 22-24h

Peak effect

Efeito de pico de concentração muito marcado, estando por isso associado a fármacos de rápido início de ação (onset) e curta duração


Insulinas com peak effect são usadas em situações de emergência (ex: insulina regular)

Fator de coagulação IX


(fármaco de substituição)

Fármaco do grupo Ia
Utilizado em doentes com hemofilia

Adenosina desaminase

Fármaco do grupo Ia


Utilizado em imunodeficiência associada a défice de adenosina desaminase (ADA) - doença autossómica recessiva

Albumina
(fármaco de substituição)

Fármaco do grupo Ia


Utiliza-se em doenças como:
- síndrome nefrótico


- choque hipovolémico, hemorragia massiva


- doença hepática

Eritropoetina
(fármaco de substituição)

Fármaco do grupo Ib


Utilizado em anemia e mielodisplasia, muitas vezes associadas a quimioterapia (terapêutica conjugada)

FSH recombinante

Fármaco do grupo Ib


Utilizado em tratamentos de fertilidade

Alteplase

Fármaco do grupo Ib


Agente fibrinolítico que ativa t-PA


Utilizado em doenças trombóticas, AVC

Calcitonina de salmão

Fármaco do grupo Ib


Reduz a atividade osteoclástica


Utilizado para tratar a osteoporose

Colagenase

Fármaco do grupo Ic


Degrada colagénio em zonas necróticas


Utilizado para tratar queimaduras extensas, úlceras dérmicas

Anticorpo monoclonal (mAb)

Tipo celular produzido a partir de uma única célula mãe, que dá origem a múltiplos clones, de especificidade elevada e manufatura cara mas mais barata que a dos pAbs
Na sua produção usam-se modelos murinos (ratos)


Terapêutica com mAbs é imunológica PASSIVA


Tempo de semivida em humanos: 21 dias



Anticorpo policlonal (pAb)

Mistura heterogénea produzida a partir de várias células mãe, que originam linhagens produtoras de clones
Manufatura cara (mais que mAbs)
Na sua produção usam-se ovelhas e coelhos

Hibridoma

Célula imortal e produtora de anticorpos específicos, resultante da fusão de um linfócito B esplénico do espécime imunizado com o antigénio (confere especificidade) e de uma célula de mieloma (confere imortalidade)

mAb murino

Produzido a partir de um hibridoma murino


Não apresenta nenhuma região humana


Elevada imunogenicidade


Sufixo - mumab

mAb quimérico

Produzido a partir de um hibridoma murino, através de engenharia genética


Toda a sua estrutura é humana exceto a região variável (Fab)


Pouca imunogenicidade


Sufixo - ximab

mAb humanizado

Produzido a partir de um hibridoma murino, através de engenharia genética
Toda a sua estrutura é humana exceto a região hipervariável
Pouca imunogenicidade


Sufixo -zumab

mAb humano

Produzido a partir de um hibridoma humano, através de engenharia genética
Toda a sua estrutura é humana


Pouca imunogenicidade


Sufixo -humab

Efeitos adversos dos mAbs

Hipersensibilidade


Trombocitopenia


Anemia hemolítica


Vasculite


Broncoespasmo


Dispneia


Infeção


Tumor lysis syndrome (TLS)
Cytokine release syndrome (CRS)

Cytokine release syndrome
(CRS)

Complicação imediata da administração de uma infusão de anticorpos


Sintomas de inflamação sistémica (hipotensão, febre, arrepios)


Apresenta três estágios:


1 - flu-like syndrome (vacinas, mAbs)


2 - acute cytokine syndrome (mAbs)


3- cytokine storm (TGN 1412 - med experimental) - LETAL



Interação metatrexato - adalimumab

Metatrexato é um antineoplásico clássico que inibe o metabolismo do ácido fólico


Diminui a clearance do adalimumab

Interação ciclosporina - basiliximab

Ciclosporina é um antineoplásico clássico usado em transplantes que atua como imunossupressor


O basiliximab aumenta a concentração plasmática da ciclosporina

"Naked" mAbs

mAbs não conjugados, molécula isolada


mAbs são pouco eficazes por si sós, pelo que são sempre administrados em terapia conjugada


Pertencem a grupo I dos mAbs

mAbs conjugados

mAbs associados a outros agentes/compostos
Podem ser de três tipos:


- radiolabeled/radioimunoconjugados


- chemolabeled


- imunotoxinas


Podem pertencer aos grupos II e III dos mAbs

mAbs grupo I

"Naked" mAbs


Antagonistas não alostéricos dos recetores EGF (cetuximab)
Também antagonistas de recetores HER2


(transtuzumab) e TGF-alfa


Todos são recetores tirosina cinase muito expressos em células neoplásicas


Pertencentes ao grupo IIa

mAbs grupo II

mAbs conjugados


Inibidores da angiogénese - antagonistas dos recetores VEGF (tirosina cinase)


Bevacizumab


Pertencentes ao grupo IIa

mAbs grupo III

mAbs conjugados


Tumor-specific mAbs


Usados em doenças hematológicas malignas, como a leucemia mielóide aguda (AML) e linfoma não Hodkin de células B (NHL)


Transportam toxinas ou agentes radioativos que destroem células com marcadores específicos (CD33 e CD20 respetivamente)

Gemtuzumab

Tumor-specific mAb (grupo III, IIb)


Combina-se com ozogamicin (toxina) - formam complexo de imunotoxina


Ataca células CD33+ na leucemia mieloide aguda

Tositumumab

Tumor-specific mAb (grupo III, IIb)


Combina-se com agente radioativo


Ataca células CD20+ em linfoma não Hodgkin


Utilizado após rituximab (terapia + comum para NHL)

Cetuximab

Naked mAb (grupo I, IIa)
Antagonista EGFR


Usado para:


- non small cell lung cancer


- head and neck cancer


- cancro colorretal


- cancro pâncreas

Transtuzumab

Naked mAb (grupo I, IIa)


Antagonista HER2


Usado para:


- cancro da mama


- cancro do ovário


- head and neck cancer

Alvos terapêuticos da artrite reumatoide

Citocinas pró-inflamatórias produzidas por macrófagos


TNF-alfa


Recetores de isoleucina-6

Infliximab

mAb grupo IIa


Fármaco anti TNF-alfa


Administra-se de 2 em 2 meses via IV


Usado para tratar:


- artrite reumatoide


- espondilite aquilosante


- psoríase


- colite ulcerosa e doença de Crohn

Adalimumab

mAb grupo IIa


Fármaco anti TNF-alfa


Administra-se 1x/semana via subcutânea


Usado para tratar:


- artrite reumatoide


- psoríase


- doença de Crohn

Tocilizumab

mAb grupo IIa


Fármaco anti recetores IL-6


Administra-se 1x/mês via IV


Usado para tratar:


- artrite reumatoide


- mieloma múltiplo


- cancro da próstata

Golimumab

mAb grupo IIa


Fármaco anti TNF-alfa


Usado para tratar:


- artrite reumatoide


- psoríase


- colite ulcerosa

Rituximab

Naked mAb (grupo I, IIa)


Anticorpo anti proteína CD20, muito expressa em neoplasias de células B


Usado para tratar:


- linfoma não Hodgkin B


- leucemias


- rejeição de transplantes


- artrite reumatoide

Omalizumab

mAb grupo IIa


Anticorpo anti IgE


Usado para tratar:


- asma(não responde a corticosteroides)


- urticária crónica espontânea (não responde a anti-histamínicos)

Bevacizumab

Naked mAb (grupo II, IIa)


Inibidor da angiogénese, antagonista de recetores VEGF


Usado para tratar:


- cancro colorretal


- cancro do ovário


- renal cell carcinoma


- non small cell lung cancer


- cancro da mama avançado (stage IV)




a VEGeterian BEAVer likes CORN



Caraterísticas dos biofármacos

Elevado peso molecular (>16kDa)


Hidrofílicos
Instáveis a pH baixo


Moléculas de grandes dimensões

Vias em que a administração de biofármacos não é possível

Qualquer via entérica (ex: oral - enzimas pancreáticas, pH gástrico)


Via transdérmica (proteases da pele)

Vias de administração possíveis para os biofármacos

Subcutânea (preferencial)


Intramuscular


Intravenosa


Inalatória (só VASOPRESSINA)

Absorção de biofármacos

Proteínas são absorvidas para a circulação linfática (moléculas grandes e pesadas)


Ligam-se à alfa-macroglobulina


Quanto mais tempo permanecem nos linfáticos, mais se degradam (menor a biodisponibilidade - varia de 24 a 95%)


Depois são transferidos para a circulação sistémica

Parâmetros PK dos biofármacos

Tmáx e Emáx são atingidos muito depois do Cmáx

Volume de distribuição dos biofármacos

Vd baixo, pois as moléculas são grandes e hidrofílicas (V varia entre 50 e 200 mL/Kg)

Uptake dos biofármacos

Endocitose mediada por recetor (processo seletivo)
Quando esta está saturada, ocorre pinocitose (processo não seletivo)

Eliminação dos biofármacos

Bílis (ex: insulina)


Renal


- Pequenos péptidos podem ser excretados ou reabsorvidos como aa


- Proteínas são reabsorvidas como aa

Fatores que afetam a PK dos biofármacos

Frequência da administração


Imunogenicidade


Taxa de administração


Concentrações endógenas