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Classificação das anemias hemoliticas
Aguda vs crônica. Ligeira vs severa. Congênita cs adquirida. Intravasc vs extravasc. Intracorpuscular vs extracorpuscular.
Clinica das anemias hemoliticas (AH)
Varia conforme a velocidade de instalação da anemia. Sintomas decorrentes da hemolise: ictericia, hepatoesplenomegalia, alt cor urina, alt ósseas.
Classificação das anemias hemoliticas
Ver quadro 106.1; pág 872.
Características comuns das AH
Ictericia, palidez, esplenomegalia, abalamento dos crânio, Hg normal a diminuido, VCM e HCM geralmente aumentados, reticulocitos aumentados, bil aumentada (+ não conjugada), LDH aumentada, AST e uribilinogenio nas fezes e urina aumentados, haptoglobina diminuída a ausente.
Características comuns das AH
Ictericia, palidez, esplenomegalia, abalamento dos crânio, Hg normal a diminuido, VCM e HCM geralmente aumentados, reticulocitos aumentados, bil aumentada (+ não conjugada), LDH aumentada, AST e uribilinogenio nas fezes e urina aumentados, haptoglobina diminuída a ausente.
Características da AH intra vascular
Hemoglobinuria, hemossiderinuria, Hg aumentada, LDH aumentada, haptoglobina diminuída, bil normal ou apenas ligeiramente aumentada.
Resposta hematopoietica da MO
Aumento dos reticulocitos -> aumento do VGM, presença de macrocitos, policromática, GR nucleados
V/F. E necessário aspirado de MO para o dx?
Falso. Mostra hiperplasia eritroide.
Maturação do GR
Há acumulação de Hg (340g/L); processos de apoptose e perda real do núcleo. Não há ribossomas (portanto n há síntese proteica -> atividade enzimática vai diminuindo). Não há mitocondrias (n fazem fosforilacao oxidaria -> apenas anaerobiose para produção de ATP).
Gold standard para determinar diminuição da sobrevida dos GR?
Teste da sobrevida dos GR: marcação com 51C. Pouco disponível e raramente necessário.
Hemolise no baco
Esplenomegalia ->hiperesplenismo c neutropenia e trombocitopenia.
Hemolise intra vasc cronica
Hemoglubinuria -> perda Fe
Hemolise extra vasc crônica
Sobrecarga Fe (hemocromatose 2a -> cirrose e IC).
Hemolise compensada
N há anemia, devido ao estímulo potente de EPO. Pode tornar se descondensada: gravidez, défice folato, IR, infecao aguda.
Infecao por Parvovirus B19
Queda drástica da Hg -> crise aplasi
Componentes da membrana do GR
Dupla camada lipídios c fosfolipidios, colesterol, proteínas (as mais abundantes são a glicoforina e a banda 3 que e um transp anionico).
Principal proteína do citoesqueleto
Espectrina.
Proteínas de ligação entre membrana e citoesqueleto
Anquirina e bandas 4.1 e 4.2
Esferocitose hereditaria
Relativamente comum: 1:5000. GR anormalmente suscetíveis a lies no meio hipotonico (testes de fragilidade osmotica). Pode surgir de mutações AD classicamente ou algumas formas mais graves são AR.
Doenças do complexo citoesqueleto-membrana
Esferocitose e elipticitose hereditárias
Características clínicas da EsH
Icterícia, esplenomegalia, litiase biliar (e esta última em dtes jovens que leva a investigação dx)
Características laboratoriais da EsH
Anemia normocitica e aumento da CHCM!
Características laboratoriais da EsH
Anemia normocitica e aumento da CHCM!
Dx da EsH
Morfologia dos GR, teste fragilidade osmotica (pink test), testes geneticos.
Tratamento da EsH
Esplenectomia e quase obrigatória na EsH (1.baco e o local preferencial de destruição dos GR; 2. Circulação esplénica torna as cels mais esferociticas acelerando a sua morte).
Tx da EsH: guidelines para esplenectomia
1. Evitar esplenectomia nos casos ligeiros; 2. Adiar esplenectomia até >4anos, após risco de sepsis grave atingir o pico; 3. Dar vacina anti pneumococica antes da esplenectomia e imperativo! 4. Dts necessitam frequentemente de colecistectomia.
V/F? Profilaxia c penicilina após esplenectomia?
E controverso!
Elipticitose hereditária (EH)
N há relação direta entre morfologia eliptocitica e a gravidade clinica. Características clínicas e abordagem clinica semelhante a EsH.
Eliptocitose hereditária (EH)
N há relação direta entre morfologia eliptocitica e a gravidade clinica. Características clínicas e abordagem clinica semelhante a EsH.
Tx EH
Esplenectomia nos casos graves. Embora o baço n tenha um papel específico como na EsH.
Ovalocitose do sudeste asiatico
Até 7% em algumas populações, devido a seleção pela malária.
Distúrbios transporte dos catioes
Raros, AD. Caracterizam se por aumento de Na+ intracelular e perda de K+. Em alguns casos ocorre ganho de água -> GR estão hiperidratados (CHCM baixa): estomatocitose. Noutros casos ocorre perda de água -> GR estão desidratados (CHCM alta): xerocitose.
Tx dos distúrbios do transporte de catioes
Esplenectomia está contra-indicada!! Na maioria dos casos foi seguida por complicações tromboembolicas graves.
Anormalidades da via glicolitica
São tdas hereditárias e são tdas raras!
Deficiência piruvatoquinase
Entre tdas as anormalidades da via glicolitica esta e a menos rara (1:10.000). Clinica: ictericia neonatal que persiste, reticulocitose mto elevada, intensidade da anemia e variável. Atraso no dx deve se ao bloqueio metabólico que aumenta o 2,3-DPG que aumenta a libertação de O2 nos tecidos.
Tx da Deficiência piruvatoquinase
Suplementos de ácido folico, transfusões qdo necessário (+quelacao do Fe), esplenectomia na dca grave, transplantes MO nos casos graves com doador familiar.
Outras anormalidades de enzimas glicoliticas
Baco frequentemente aumentado, alt SNC (por vezes c atraso mental grave -> def triose fostato isomerase) e/ou sistema neuromuscular.
Tríade das AH:
Anemia normo a macrocitica, hiperbilirrubinemia, reticulocitose.
Deficiência de G6PD
Existe em tdas as células aeróbias mas no GR e ainda mais importante pq e a única fonte de NADPH (proteção contra stress oxidativo). Deve se a interação entre uma causa intra e extracorpuscular, pq na maioria dos casos a hemolise e desencadeada porque agente exógeno.
Deficiência de G6PD - genetica
E ligada ao x. Homens: normais ou c deficiência. Mulheres: normais, com deficiência (homozigotas), intermediários (heterozigotas). Devido ao processo de inativacao do cromossoma x, mulheres heterozigoticas tem diferentes ratios cels normais:cels deficientes e podem ser tão afetadas como os homens hemizigotos.
Deficiência de G6PD - epidemiologia
Disseminada nas áreas tropicais e subtropicais. Nalgumas zonas atinge 20% ou mais. Polimorfismo confere proteção para a malária por Plasmodium falciparum.
Deficiência de G6PD - clinica
Maioria assintomatico durante tda a vida. Todos tem risco aumentado para ictericia neonatal e AH aguda se expostos a agentes oxidativos. Ictericia tem incidência máxima no 2/3dia de vida e a anemia n e grave. Contudo alpiste ser grave se coexistência de: infecao, prematuridade, fatores ambientais (bolas de naftalina), dca associada (sdr gilbert). Se n for bem tratada-> kernicterus e dano neurológico permanente.
Deficiência de G6PD - anemia hemolitica aguda
Principalmente devida a hemolise intravascular. Principais desencadeantes: favas, infeções, fármacos. Clinica: mal estar, fraqueza, dor lombar ou abdominal, algumas horas após ou 2/3dias com ictericia e hemoglobinuria. Início pode ser extremamente rápido (principalmente em crianças c favismo); anemia moderada-extremamente grave, normo normo. Esfregaco sanguíneo: anisocitose, esferocitos, policromasia, poiquilocitos bizarros (cels hemifantasmas, cels mordidas e em forma de bolha).
Deficiência de G6PD - coloração com metil violeta
Teste que raramente se faz. Mostra corpúsculos de Heinz: aparecem na Hg instável e no dano oxidativo aos GR.
Ameaça mais grave nos adultos da AH aguda?
IRA (raramente em crianças).
Anemia hemolitica não esferocitica crônica
Afeta sempre homens! Normalmente existe hx de ictericia neonatal; anemia ou ictericia inexplicável, litiase biliar na idade adulta; Baco pode estar aumentado; gravidade de anemia variável; anemia normo-macrocitica c reticulocitose; bil e LDH aumentados. Curso crônico com exacerbacoes c os mesmos desencadeantes da AH aguda.
Poiquilocitose infantil
AH rara, grave, auto limitada, no 1o mês de vida, devida a def da glutationa peroxidase por défice transitório de selenio.
Tratamento do défice de G6PD
Prevenção! Na maioria dos casos n e preciso Tx específico. Se a anemia e grave, principalmente em criancas -> emergência (transfusão). Se IRA pode ser necessário dialise, mas a regra e a recuperação completa.
Tx da anemia hemolitica não esferocitica crinica
Nos casos leves: suplem ácido folico e vigilância. Raramente são necessárias transfusões regulares (fazer tb quelacao do Fe nestes casos). Nos casos graves fazer esplenectomia.
Défice de pirimidina 5'nucleotidase
Enzima importante no catabolismo dos nucleotideos. Rara. Mas fica em 3o lugar a seguir a def de G6PD e PK. Tem GR c pontilhado basofilico. Anemia crônica, de intensidade variável, pode beneficiar se de esplenectomia.
SHUa
Distúrbio raro; afeta ++crianças. Defeitos qq um de vários genes q codifica proteínas do complemento. Tríade: AH microangiopatica c GR fragmentados, trombocitopenia ligeira, IRA.
Causas da SHUa
Infecao intercorrente ativa via alterna do C' -> lesão das cels endoteliais, +rim e hemolise franca. Taxa mortalidade na fase aguda até 15%. Progressão para DRC até 50%. Infecao tende a recorrer -> px grave!
Tx da SHUa
Plasmaferese.
Anemias hemoliticas adquiridas
Destruição mecânica, agentes tóxicos e fármacos, infeções e anemia hemolitica AI (e a forma de AH adquirida mais comum, excepto em áreas onde a malária e endémica).
Destruição mecânica dos Gr
Cursa com hemolise intravasc e hemoglobinuria. Hemoglobinuria da marcha: aguda e auto infligida. Anemia hemolitica microangiopatica: crônica e iatrogenica -> ocorre nos dts c próteses de válvulas cardíacas principalmente c insuficiência.
Fármacos e agentes tóxicos que causam AH adquirida
O2hiperbarico, cloratos, nitratos, azul metileno, cisplatina, dapsona, compostos aromáticos; chumbo (provoca pontilhado basofilico nos GR), cobre, arsênio; veneno cobra e víbora, picada de aranha.
Infeções que causam AH adquirida
Em áreas endêmicas: malária e a causa mais frequente de AH. Nas outras a mais frequente e a E.coli O157:H7, produtora da toxina Shiga (SHU). Sepsis por C.perfringens.
AH auto imune (AHAI) fisiopatologia
Atc anti atg dos GR. Se IgG liga ao GR: ativação dos macrofagos ->hemolise extravasc (fígado, MO, baço). Se IgM liga ao GR: ativação do C' -> hemolise intravasc.
AHAI clinica
Mtas vezes abrupta e dramática: Hg pode descer até aos 4g/dL em dias! Tríade de anemia, ictericia e esplenomegalia importante para a suspeita!
AHAI dx
Teste de Coombs (ou teste de anti globulina): deteta presença de atc nos GR. As vezes o atc pode ser específico (atc Rhesus anti-e), em mtos casos o atc e inespecifico pq reage c quase tdos os tipos de GR.
AHAI causa
A causa e obscura! Pode ser isolada ou pode ser parte de uma dca auto imune sistêmica (LES). Pode estar associado a Sdr Evans (trombocitopenia AI).
AHAI Tx
AHAI grave e aguda: pode ser uma emergência -> transfusão GR. 1a linha: CCT (prednisona 1mg/kg/dia) permite remissão rápida em pelo menos 50%, recidivas n são raras! 2a linha: esplenectomia (não cura mas retira um local importante de hemolise e permite <doses de cct)e rituximabe (remissão em 80%, efeito adverso e a leucoencefalopatia multifocal raro). 3a linha: azarioprina, ciclofosfamida, ciclosporina, Ig iv. Nos casos refratários graves: transplante de cels tronco.
Hemoglobinuria paroxistica a frio (HPF)
Caso raro de AHAI. +++crianças, autolimitada, após infecao viral. Caracterizada pelo atc Donath Landsteiner (sua presença faz o dx). In vivo há hemolise intravasc -> hemoglobinuria. Tx: transfusão GR; recuperação e a regra.
Dca das aglutininas a frio (DAF)
Forma de AHAI crônica, +++idosos. Características especiais: Igs reagem c os GR a Temp baixas (+hemolise qdo o corpo e exposto ao frio). Atc podem ser tão elevados que produzem uma gamapatia monoclonal. Atc e IgM, com especificidade anti I, DAF está relacionada c a macroglobulinemia de Waldenstrom (linfoma cels B maduras de baixo grau em estádio precoce).
Tx da DAF
Casos ligeiros: evitar frio. Casos graves: transfusões n são mto eficazes; azatioprina e ciclofosfamida (problema dos efeitos laterais a longo prazo); troca plasma e mto laborioso; esplenectomia e CCT sem interesse. Rituximabe permite resposta em 60%.
HPN
Tríade dx: hemolise intravasc persistente c exacerbacoes recorrentes; pancitopenia; risco de trombose venosa.
HPN epidemiologia
Homens=mulheres. Dca crônica e adquirida. Maioria dos dtes são adultos jovens. N há suscetibilidade hereditária. Nc congênita.
HPN clinica
Hemoglobinuria e um sintoma clássico mas que n e relatado ou e omitido pelo doente. Presença de anemia + trombocitopenia e/ou neutropenia; dores abdominais recorrentes (causadas por trombose); sdr Budd Chiari (na ausência de dca hepática pensar em HPN)
HPN hx natural
Sem tratamento: sobrevida 8-10 anos. Pode evoluir para anemia aplasica e pode manifestar se em doentes que já a tiveram! Raramente evolui para LMA (1-2%). Recuperação completa e rara.
HPN hx natural da doenca
Sem tratamento sobrevida de 8-10 anos. Pode evoluir para anemia aplasica e pode manifestar se em dts que já a tiveram. Raramente evolui para LMA (1-2%). Recuperacao completa e rara.
HPN investigacao laboratorial
Anemia de ligeira a mto grave, normo a macrocitica, morfologia normal, se VGM aumentado deve se a reticulocitose (até 20%), anemia microcitica devido a hemoglobinuria, neutropenia e/ou trombocitopenia, Bil não conjugada aumentada, LDH mto alta, haptoglobina não detetavel, hemoglobinuria varia mto. MO com hiperplasia eritroide marcada, moderadamente deseritropoietica, pode tornar se hipócritas ou mesmo aplasica.
HPN dx definitivo
Suscetibilidade aumentada ao C'. Def de CD55 e CD59 (que normalmente protegem os GR contra o C ativado). Gold standard e a citometria fluxo para GR ou granulocitos -> distribuição bimodal de células com CD59- e CD55- e diagnostica!
HPN fisiopatologia
Deve se a mutação PIG-A no crom X -> encurtamento da GPI (une as proteínas a membrana do GR). Ocorrem mutações diferentes em tdos os doentes -> não são hereditárias! Cada mutação ocorre de novo numa célula tronco hematopoietica (mutação somática). GR e mto sensível ao C' ativado seja pela via alternativa seja pela reação atg-atc.
HPN tratamento
Maioria dos doentes recebe Tx de suporte; transfusões qdo necessário; obrigatório suplementos ácido folico e se necessário suplementos Fe. CCT estão contra indicados!! Único Tx c cura e o transplante MO alogenico, HLA compatível (tdos os dtes jovens c dca grave). Eculizumabe e um atc que bloqueia o C' distalmente a C5 e elimina a hemolise intravasc (dar iv 2/2 semanas).
HPN-AA tratamento
Tx imunossupressor: globulina anti-linfocito e ciclosporina A -> melhora a trombocitopenia e a neutropenia mas sem grande efeito na anemia. Dtes q tenham tido trombose venosa ou c estado trombofilico -> profilaxia regular c anticoagulante.
Anemia devida a perda sanguínea aguda - estadios fisiopatologicos
Ocorre anemia por 2 mecanismos: perda direta de GR; perda de Fe (consumo das reservas). Após perda aguda de sangue, 3 estádios: hipovolemia (com perda consciência e IRA); hemodiluicao (devido a mudança de fluidos para o compartimento intravasc. Hipovolemia ->anemia); resposta da MO (vai melhorar gradualmente a anemia).
Anemia devida a perda sanguínea aguda - tratamento
Repor o sangue perdido rapidamente (transfusão); parar a hemorragia! 2 novos substitutos do sangue: químicos sintéticos a base de fluorocarbonetos e Hg modificada artificialmente.