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48 Cards in this Set
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Causas de sangramento na 1a metade da gestação: |
Abortamento, doença trofoblástica ou gravidez ectópica. |
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Conceito de abortamento: |
Interrupção da gestação com menos de 20-22 semanas ou <500g. |
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Feto com 650g e IG de 18 semanas deve ser sepultado: V/F. |
V: >500g. |
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Abortamento precoce e tardio: |
P: <= 12 semanas. T: > 12 semanas. |
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Situações em que há descriminilização do aborto: |
Anencéfalo (>=12 semanas). Risco à vida (qualquer hora). Estupro (até 20s). |
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Causa mais comum de abortamento esporádico: |
Trissomia (aneuploidia). A mais comum é a trissomia do 16. |
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Conceito de abortamento habitual: Quais são as causas comuns de abortamento habitual? |
3 perdas sucessivas. Cromossomopatias, malformações uterinas, incompetência istmo cervical e SAF. |
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Abortamento tardio com dilatação indolor e feto normal: |
Incompetência istmo cervical. |
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Conduta na incompetência istmo cervical: |
Cerclagem entre 12-16 semanas. Retirar o fio com 36 semanas OU caso trabalho de parto antes da 36a semana. |
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Técnica de McDonald: |
Sutura em bolsa usada na incompetência istmo cervical. |
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Anticorpos associados a SAF: |
Anticardiolipina, anticoagulante lúpico e anti-beta 2 glicoproteína. Lembrar que tem que repetir em 12 semanas. |
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Conduta na gestante com SAF: |
AAS + heparina. |
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Tipos de abortamento com colo aberto: |
Incompleto, inevitável e infectado. |
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Tipos de abortamento com o colo fechado: |
Completo, ameaça de abortamento e retido. |
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Abortamento com útero menor do que deveria estar, sangramento com restos ovulares e endométrio 17mm ao USG: tipo e conduta. |
Incompleto. Esvaziamento uterino. Se <= 12s AMIU ou curetagem. Em >12s fazer curetagem. |
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Paciente com 15 semanas de gestação, útero compatível com a IG, colo aberto e dor: diagnóstico e conduta. |
Abortamento inevitável. Misoprostol + avaliar curetagem. |
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Como diferenciar abortamento inevitável e incompetência istmo cervical? |
AI: há cólica - útero contrai para expulsar o concepto. |
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Gestante com 10 semanas, febre, leucocitose com desvio à esquerda e colo aberto: diagnóstico e conduta. |
Abortamento infectado. ATB (clindamicina + gentamicina) + AMIU ou curetagem. |
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Gestante com 13 semanas, colo fechado, útero compatível com IG de 9 semanas e endométrio 10mm a USG: diagnóstico e conduta. |
Abortamento completo. Apenas orientação. |
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Ameaça de abortamento: Conduta: |
Colo fechado + útero compatível com IG e embrião vivo. Analgésico e repouso relativo (não requer internação). |
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Abortamento retido: Conduta: |
Colo fechado + útero menor do aue deveria estar + embrião morto. Esvaziamento. |
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Conduta de esvaziamento em <= 12 semanas: |
AMIU ou curetagem. |
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Conduta de esvaziamento em abortamento com colo fechado e >12 semanas: |
Se incompleto: curetagem. Inevitável/ retido: misoprostol e avaliar necessidade de curetagem. |
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A doença trofoblástica maligna sempre evolui de uma benigna: V/F. |
F. |
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Tipos de doença trofoblástica maligna: |
Mola invasora, coriocarcinoma e tumor trofoblástico do sítio placentário. |
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Quando uma doença trofoblástica benigna se maligniza, qual é o tipo mais comumente encontrado? |
Mola invasora. |
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Como se forma a mola completa? Em quantos % haverá malignização? |
Espermatozoide saudável fecunda óvulo que não tem material genético dentro dele. A mola será formada apenas por genes paternos (não há embrião). 20%. |
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Como se forma a mola parcial? Em quantos % haverá malignização? |
2 espermatozoides saudáveis fecundam um óvulo saudável, formando um material triploide. 5%. |
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Diagnóstico definitivo de doença trofoblástica: |
Histopatológico. |
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Quadro clínico de doença trofoblástica: |
Sangramento de repetição, vesículas, hiperêmese, aumento do volume uterino. Pode haver hipertensão. |
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Nome do achado: Encontrado em qual doença? |
Tempestade de neve. Doença trofoblástica. |
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Tipo de histerectomia a ser feita em paciente com doença trofoblástica + indicações: |
Simples. |
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Tratamento da doença trofoblástica: |
Esvaziamento uterino (vácuo) + histopatológico. |
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Se paciente com doença trofoblástica, prole definida e/ou >40 anos, pode ser feito: |
Histerectomia simples devido ao risco de malignização. |
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Controle de cura na doença trofoblástica: |
Bhcg titulado semanalmente. Quando 3 valores semanais negativos, passar para titulação mensal. Fazer até 6m negativos. Obs: USP SP: quinezenal ao invés de semanal. |
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Na doença trofoblástica, deve-se pensar em malignização se: O que fazer? |
3 valores em ascensão. 4 valores em platô. Metástases (pulmonar é a mais comum). Positividade ainda em 6m (QUESTIONÁVEL). Se algum desses presente: fazer quimioterapia (MTX). |
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A paciente que faz controle de cura para doença trofoblástica deve receber contraceptivo de alta eficácia, sendo o DIU de levanogestrel a melhor opção: V/F. |
F: deve receber contraceptivo de alta eficácia exceto DIU. |
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Local mais comum de implantação em gravidez ectópica: |
Região ampular da trompa (98%). |
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Fatores de risco para gestação ectópica: |
Corurgia prévia na trompa, ectópica prévia, DIP, endometriose, “DIU” e tabagismo. |
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Quadro clínico da gravidez ectópica íntegra: |
Atraso menstrual, dor abdominal e sangramento leve/moderado. |
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Quadro clínico da gravidez ectópica rota: |
Choque, sinal de Blumberg e Proust. |
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Sinal de Proust: |
Abaulamento e dor no fundo de saco vaginal. |
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USG e BHCG na gestação ectópica: |
Usg mostrando útero vazio + bhcg > 1500. |
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Tratamento da gravidez ectópica íntegra com BHCG declinante: |
Seguimento semanal no qual deve constar queda contínua do BHCG. |
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Sempre que tiver gravidez ectópica rota deve-se retirar a trompa afetada: V/F. |
V. |
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Condições para o tratamento apenas medicamentoso da gravidez ectópica: Como deve ser feito? |
Íntegra + condições ideais: sem BCF, massa <3,5/4cm, BHCG <5000. MTX IM em doses fracionadas ou única (mais usado). No 4o e no 7o dia deve-se medir novamente o BHCG. Se no 7o dia cair 15% em relação ao 4o dia = 👌. Se não aconteceu isso, pode tentar de novo (até 3x) se ainda apresenta os critérios iniciais. |
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Quando pode ser feito tratamento cirúrgico conservador na gravidez ectópica? Qual será a cirurgia indicada? |
Ectópica íntegra + desejo reprodutivo. Salpingostomia laparoscópica. |
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Conduta em paciente com ectópica rota hemodinamicamente estável: Se instável: |
Salpingectomia por videolaparoscopia. Salpingectomia por laparotomia. |