• Shuffle
    Toggle On
    Toggle Off
  • Alphabetize
    Toggle On
    Toggle Off
  • Front First
    Toggle On
    Toggle Off
  • Both Sides
    Toggle On
    Toggle Off
  • Read
    Toggle On
    Toggle Off
Reading...
Front

Card Range To Study

through

image

Play button

image

Play button

image

Progress

1/55

Click to flip

Use LEFT and RIGHT arrow keys to navigate between flashcards;

Use UP and DOWN arrow keys to flip the card;

H to show hint;

A reads text to speech;

55 Cards in this Set

  • Front
  • Back
  • 3rd side (hint)

• abóbadas em substituição ao telhado das basílicas;


• pilares maciços que sustentavam e das paredes espessas;


• aberturas raras e estreitas usadas como janelas;


• torres, que aparecem no cruzamento das naves ou na fachada; e


• arcos que são formados por 180 graus.

Arte Românica

476

A pintura teve pequena expressão. Em alguns casos, as cúpulas das igrejas possuíam pinturas murais de desenho cujos temas mais freqüentes abordavam cenas retiradas do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de exemplos edificantes.

Arte Românica

476

A escultura esta diretamente associada à arquitetura, as estátuas-colunas, e que desenvolve-se nos relevos de pórticos e arcadas. A escultura desenvolveu-se com um caráter ornamental, onde o espaço em branco dos frisos, capitéis e pórticos é coberto por uma profusão de figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede. As imagens encontradas são as mais diversas, desde representações do demônio, até personagens do Velho Testamento




O corpo desaparece sob as inúmeras camadas de dobras angulosas e afiladas das vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais fantásticos, e mesmo com elementos vegetais. No entanto, a temática das cenas representadas é religiosa. Isso se deve ao fato de que os relevos, além de decorar a fachada, tinham uma função didática, já que eram organizados em faixas, lidas da direita para a esquerda.




Devemos mencionar também o desenvolvimento da ourivesaria durante esse período. A exemplo da escultura e da pintura, essa arte teve um caráter religioso, tendo por isso se voltado para a fabricação de objetos como relicários, cruzes, estatuetas, Bíblias e para a decoração de altares.O desenvolvimento da ourivesaria esta associado diretamente às relíquias, uma vez que as Igrejas ou mosteiros que possuíam as relíquias com o poder de realizarem milagres eram objeto de maior peregrinação, atraindo não só fiéis, mas ofertas.

Arte Românica

476


Arte Românica

No século XII, entre os anos 1150 e 1500, tem início uma economia fundamentada no comércio. Isso faz com que o centro da vida social se desloque do campo para a cidade e apareça a burguesia urbana.




No começo do século XII, a arquitetura predominante ainda é a românica, mas já começaram a aparecer as primeiras mudanças que conduziram a uma revolução profunda na arte de projetar e construir grandes edifícios.

Arte Gótica

1150 e 1500

A primeira diferença que notamos entre a igreja gótica e a românica é a fachada. Enquanto, de modo geral, a igreja românica apresenta um único portal, a igreja gótica tem três portais que dão acesso à três naves do interior da igreja: a nave central e as duas naves laterais.




A arquitetura expressa a grandiosidade, a crença na existência de um Deus que vive num plano superior; tudo se volta para o alto, projetando-se na direção do céu, como se vê nas pontas agulhadas das torres de algumas igrejas góticas.




A rosácea é um elemento arquitetônico muito característico do estilo gótico e está presente em quase todas as igrejas construídas entre os séculos XII e XIV. Outros elementos característicos da arquitetura gótica são os arcos góticos ou ogivais e os vitrais coloridíssimos que filtram a luminosidade para o interior da igreja. As catedrais góticas mais conhecidas são: Catedral de Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.

Arte Gótica

1150 e 1500

As esculturas estão ligadas à arquitetura e se alongam para o alto, demonstrando verticalidade, alongamento exagerado das formas, e as feições são caracterizadas de formas a que o fiel possa reconhecer facilmente a personagem representada, exercendo a função de ilustrar os ensinamentos propostos pela igreja..

Arte Gótica

1150 e 1500

Iluminura é a ilustração sobre o pergaminho de livros manuscritos (a gravura não fora ainda inventada, ou então é um privilégio da quase mítica China). O desenvolvimento de tal genero está ligado à difusão dos livros ilustrados patrimônio quase exclusivo dos mosteiros: no clima de fervor cultural que caracteriza a arte gótica, os manuscritos também eram encomendados por particulares, aristocratas e burgueses. É precisamente por esta razão que os grandes livros litúrgicos (a Bíblia e os Evangelhos) eram ilustrados pelos iluministas góticos em formatos manejáveis.




Durante o século XII e até o século XV, a arte ganhou forma de expressão também nos objetos preciosos e nos ricos manuscritos ilustrados. Os copistas dedicavam-se à transcrição dos textos sobre as páginas. Ao realizar essa tarefa, deixavam espaços para que os artistas fizessem as ilustrações, os cabeçalhos, os títulos ou as letras maiúsculas com que se iniciava um texto..




Da observação dos manuscritos ilustrados podemos tirar duas conclusões: a primeira é a compreensão do caráter individualista que a arte da ilustração ganhava, pois destinava-se aos poucos possuidores das obras copiadas, a segunda é que os artistas ilustradores do período gótico tornaram-se tão habilidosos na representação do espaço tridimensional e na compreensão analítica de uma cena, que seus trabalhos acabaram influenciando outros pintores.

Arte Gótica

1150 e 1500

A pintura desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura o realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste. Os principais artistas na pintura gótica são os verdadeiros precursores da pintura do Renascimento (Duocento):




• Giotto- a característica principal do seu trabalho foi a identificação da figura dos santos com seres humanos de aparência bem comum. E esses santos com ar de homem comum eram o ser mais importante das cenas que pintava, ocupando sempre posição de destaque na pintura. Assim, a pintura de Giotto vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, que vai cada vez mais se firmando até ganhar plenitude no Renascimento. Obras destacadas: Afrescos da Igreja de São Francisco de Assis (Itália) e Retiro de São Joaquim entre os Pastores.




• Jan Van Eyck- procurava registrar nas suas pinturas os aspectos da vida urbana e da sociedade de sua época. Nota-se em suas pinturas um cuidado com a perspectiva, procurando mostrar os detalhes e as paisagens. Obras destacadas: O Casal Arnolfini e Nossa Senhora do Chanceler Rolin.

Arte Gótica

1150 e 1500

Arte Gótica

1150 e 1500

O termo é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.

Renascimento

1300 e 1650.

• Racionalidade


• Dignidade do Ser Humano


• Rigor Científico


• Ideal Humanista


• Reutilização das artes greco-romana

Renascimento

1300 e 1650.

Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.




“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura)

Renascimento

1300 e 1650.

• Ordens Arquitetônicas


• Arcos de Volta-Perfeita


• Simplicidade na construção


• A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas


• Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções militares)

Renascimento

1300 e 1650.

Principal arquiteto:




Brunelleschi- é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi.

Renascimento

1300 e 1650.

• Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.




• Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.




• Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.




• Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.




• Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.




• Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.

Renascimento

Botticelli- os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus. Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus.





Renascimento

Leonardo da Vinci- ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano. Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos e Monalisa.

Renascimento

Michelângelo- entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem. Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família

Renascimento

1300 e 1650.

Rafael- suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplo, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”. Obras destacadas: A Escola de Atenas e Madona da Manhã.

Renascimento

1300 e 1650.

• Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade




• Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade




• Profundidade e perspectiva




• Estudo do corpo e do caráter humano

Renascimento

1300 e 1650.

O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas.




São eles:


• Dürer


• Hans Holbein


• Bosch


• Bruegel

Renascimento

1300 e 1650.

Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica: o maneirismo (maniera, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos.




Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo, propriamente dito. O certo, porém, é que o maneirismo é uma conseqüência de um renascimento clássico que entra em decadência. Os artistas se vêem obrigados a partir em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.




Uma de suas fontes principais de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa nesse momento. Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de Lutero. Carlos V, depois de derrotar as tropas do sumo pontífice, saqueia e destrói Roma. Reinam a desolação e a incerteza. Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo.




Pintores, arquitetos e escultores são impelidos a deixar Roma com destino a outras cidades. Valendo-se dos mesmos elementos do renascimento, mas agora com um espírito totalmente diferente, criam uma arte de labirintos, espirais e proporções estranhas, que são, sem dúvida, a marca inconfundível do estilo maneirista. Mais adiante, essa arte acabaria cultivada em todas as grandes cidades européias.

Maneirismo

1520 até por volta de 1610

A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras mudanças que este novo estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas também na distribuição da luz e na decoração.

Maneirismo

1520 até por volta de 1610

BARTOLOMEO AMMANATI,(1511-1592), Autor de vários projetos arquitetônicos por toda a Itália, tais como: a construção do túmulo do conde de Montefeltro, o palácio dos Mantova, a villa na Porta del Popolo. a fonte da Piazza della Signoria. Seu interesse pela arquitetura o levou a estudar os tratados de Alberti e Brunelleschi, com base nos quais planejou uma cidade ideal. De acordo com os preceitos dos jesuítas, que proibiam o nu nas obras de arte, legou a eles todos os seus bens.

Maneirismo

GIORGIO VASARI,(1511-1574), Vasari é conhecido por sua obra literária Le Vite (As Vidas), na qual, além de fazer um resumo da arte renascentista, apresenta um relato às vezes pouco fiel, mas muito interessante sobre os grandes artistas da época, sem deixar de fazer comentários mal-intencionados e elogios exagerados. Sob a proteção de Aretino, conseguiu realizar uma de suas únicas obras significativas: os afrescos do palácio Cornaro. Vasari também trabalhou em colaboração com Michelangelo em Roma, na década de 30. Suas biografias, publicadas em 1550, fizeram tanto sucesso que se seguiram várias edições. Passou os últimos dias de sua vida em Florença, dedicado à arquitetura.

Maneirismo

PALLADIO,(1508-1580), O interesse que tinha pelas teorias de Vitrúvio se reflete na totalidade de sua obra arquitetônica, cujo caráter é rigorosamente clássico e no qual a clareza de linhas e a harmonia das proporções preponderam sobre o decorativo, reduzido a uma expressão mínima. Somente dez anos depois iria se dedicar à arquitetura sacra em Veneza, com a construção das igrejas San Giorgio Maggiore e Il Redentore. Não se pode dizer que Palladio tenha sido um arquiteto tipicamente maneirista, no entanto, é um dos mais importantes desse período. A obra de Palladio foi uma referência obrigatória para os arquitetos ingleses e franceses do barroco.

Maneirismo

• Composição em que uma multidão de figuras se comprime em espaços arquitetônicos reduzidos. O resultado é a formação de planos paralelos, completamente irreais, e uma atmosfera de tensão permanente.




• Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento. Os músculos fazem agora contorsões absolutamente impróprias para os seres humanos.




• Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, de um drapeado minucioso e cores brilhantes.




• A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis.




• Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva, mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo.

Maneirismo

EL GRECO,(1541-1614), Ao fundir as formas iconográficas bizantinas com o desenho e o colorido da pintura veneziana e a religiosidade espanhola. Na verdade, sua obra não foi totalmente compreendida por seus contemporâneos. Nascido em Creta, acredita-se que começou como pintor de ícones no convento de Santa Catarina, em Cândia. De acordo com documentos existentes, no ano de 1567 emigrou para Veneza, onde começou a trabalhar no ateliê de Ticiano, com quem realizou algumas obras. Depois de alguns anos de permanência em Madri ele se estabeleceu na cidade de Toledo, onde trabalhou praticamente com exclusividade para a corte de Filipe II, para os conventos locais e para a nobreza toledana. Entre suas obras mais importantes estão O Enterro do Conde de Orgaz, a meio caminho entre o retrato e a espiritualidade mística. homem com a Mão no Peito, O Sonho de Filipe II e O Martírio de São Maurício. Esta última lhe custou a expulsão da corte.

Maneirismo

Escultura




• A composição típica desse estilo apresenta um grupo de figuras dispostas umas sobre as outras, num equilíbrio aparentemente frágil, as figuras são unidas por contorsões extremadas e exagerado alongamento dos músculos.




• O modo de enlaçar as figuras, atribuindo-lhes uma infinidade de posturas impossíveis, permite que elas compartilhem a reduzida base que têm como cenário, isso sempre respeitando a composição geral da peça e a graciosidade de todo o conjunto.

Maneirismo

BARTOLOMEO AMMANATI,(1511-1592), Realizou trabalhos em várias cidades italianas. Decorou também o palácio dos Mantova e o túmulo do conde da cidade. Conheceu a poetisa Laura Battiferi, com quem se casou, e juntos se mudaram para Roma a pedido do papa Júlio II, que incumbiu-o da construção de sua villa na Porta del Popolo. Começaram assim seus primeiros passos como arquiteto. No ano de 1555, com a morte do papa, voltou para Florença, onde venceu um concurso para a construção da fonte da Piazza della Signoria. Seu interesse pela arquitetura o levou a estudar os tratados de Alberti e Brunelleschi, com base nos quais planejou uma cidade ideal. De acordo com os preceitos dos jesuítas, que proibiam o nu nas obras de arte, legou a eles todos os seus bens.

Maneirismo

GIAMBOLOGNA,(1529-1608), De origem flamenga, Giambologna deu seus primeiros passos como escultor na oficina do francês Jacques Dubroecq. Poucos anos depois mudou-se para Roma, onde se supõe que teria colaborado com Michelangelo em muitas de suas obras. Estabeleceu-se finalmente em Florença, na corte dos Medici. O Rapto das Sabinas, Mercúrio, Baco e Os Pescadores estão entre as obras mais importantes desse período. Participou também de um concurso na cidade de Bolonha, para o qual realizou uma de suas mais célebres esculturas, A Fonte de Netuno.Trabalhou com igual maestria a pedra calcária e o mármore e foi grande conhecedor da técnica de despejar os metais, como demonstram suas esculturas de bronze. Giambologna está para o maneirismo como Michelangelo está para o renascimento.

Maneirismo

• emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio.




• busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas;




• entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;




• violentos contrastes de luz e sombra;




• pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.

Barroco

séc. XVII

• Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.




• Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) - era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.




• Realista, abrangendo todas as camadas sociais.




• Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática.

Barroco

séc. XVII

Caravaggio- o que melhor caracteriza a sua pintura é o modo revolucionário como ele usa a luz. Ela não aparece como reflexo da luz solar, mas é criada intencionalmente pelo artista, para dirigir a atenção do observador. Obra destacada: Vocação de São Mateus.

Barroco

Andrea Pozzo- realizou grandes composições de perspectiva nas pinturas dos tetos das igrejas barrocas, causando a ilusão de que as paredes e colunas da igreja continuam no teto, e de que este se abre para o céu, de onde santos e anjos convidam os homens para a santidade. Obra destacada: A Glória de Santo Inácio.

Barroco

Velázquez- além de retratar as pessoas da corte espanhola do século XVII procurou registrar em seus quadros também os tipos populares do seu país, documentando o dia-a-dia do povo espanhol num dado momento da história. Obra destacada: O Conde Duque de Olivares.

Barroco

Rubens(espanhol) - além de um colorista vibrante, se notabilizou por criar cenas que sugerem, a partir das linhas contorcidas dos corpos e das pregas das roupas, um intenso movimento. Em seus quadros, é geralmente, no vestuário que se localizam as cores quentes - o vermelho, o verde e o amarelo - que contrabalançam a luminosidade da pele clara das figuras humanas. Obra destacada: O Jardim do Amor.

Barroco

Rembrandt(holandês) - o que dirige nossa atenção nos quadros deste pintor não é propriamente o contraste entre luz e sombra, mas a gradação da claridade, os meios-tons, as penumbras que envolvem áreas de luminosidade mais intensa. Obra destacada: Aula de Anatomia.

Barroco

Desenvolveu técnicas renascentistas no sentido da dramaticidade, intensidade e emoção.

Barroco

Formas estáveis, composição equilibrada e estática, racionalidade.

Renascimento

A arte populariza-se por meio das Igrejas, principalmente em Minas Gerais, com destaque para Antonio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”, que sofreu de doença que levou gradativamente à amputação de seus dedos e mãos.




Em sua fase final, consta que seus auxiliares amarravam as ferramentas para que ele pudesse trabalhar.




Em oposição ao estilo oficial que seria trazido pela Corte para a fundação da Real Academia de Artes e Ofícios, o Barroco brasileiro apresenta traços de arte ingênua, destacando-se a liberdade de representação.




Com a despreocupação das relações de proporções corretas das obras neoclássicas, criam-se trabalhos de forte apelo emocional e de grande expressão. É possível a comparação, em termos de história, com o período que se seguiu à decadência da cultura greco-romana e da expansão do cristianismo, quando a arte se caracterizou pela perda do conhecimento das proporções do desenho “correto” e pela maior transmissão das emoções e dos sentimentos dos artistas.




É a primeira manifestação representativa de uma contribuição brasileira para a história da arte, e traz os registros importantes de nossa história e cultura.

Barroco no Brasil

Homens e mulheres comuns


Cores e decorações delicadas


Arranjos simples eharmoniosos




Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores.


Possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante.

Rococó

Em oposição ao Rococó, surgiu no mesmo período Michelangelo da Caravaggio,que não se interessava pela beleza ideal ou por modelos clássicos e buscava averdade.

Renascentismo

Foi consolidado 100 anos depois na França, com as descobertas arqueológicas de Herculano e Pompéia, somadas a um maior poder de reprodução e difusão de descobertas e de ideias. Foi o estilo oficial do Absolutismo, mas novas condições surgiram durante o seu predomínio:




Revolução Industrial


Revolução Francesa


Independência Americana


Iluminismo

Neoclassicismo

Destruiu a tradição do artesanato e progressivamente vai transformando a vida, principalmente nas grandes cidades.

Revolução Industrial

Neoclassicismo

A França vivia o Absolutismo, mas a burguesia já era fundamental para a economia.




Filósofos como Rousseau e Voltaire pediam liberdade e respeito à vontade do povo

Revolução Francesa

Neoclassicismo

Serviu como modelo para as independências das colônias da Europa e para o fim da escravidão.

Independência Americana

Neoclassicismo

A era da razão: desenvolve-se na França uma série de ideias que tem como objetivo combater a ignorância e o obscurantismo. As ciências desenvolviam-se dando continuidade ao racionalismo proposto por Descartes.




Há uma inerente ideia de progresso, e foi um movimento intelectual do século XVIII, com base nas ideias de progresso, liberdade e valorização do homem.

Iluminismo

Neoclassicismo

Foi uma reação contra a Idade da Razão e uma reação contra a industrialização gerada pelas primeiras máquinas.




As novas fábricas geraram operários miseráveis nas cidades, próximos do convívio com os artistas e escritores e sua pobreza deixou de ficar restrita aos campos distantes.




Os artistas confiavam no instinto, opondo-se ao racionalismo. Perseguiam a paixão e cultuavam a natureza e a imaginação.

Romantismo

O Sentimento é Tudo

Goethe

Romantismo

Eugène Delacroix tornou-se o líder do movimento romântico depois da morte de Géricault. Pintava temas de literatura e eventos comoventes, carregados de violência, em oposição à calma das pinturas neoclássicas.




Caracteriza-se por cores voluptuosas, curvas exuberantes, tons intensos, contrastes vívidos, formas turbulentas e amplas pinceladas

Eugêne Delacroix

Romantismo

Na pintura, Theodore Géricault pintava corpos em luta e realidades contemporâneas suas, mas sua ênfase na emoção o leva a ser considerado um dos precursores do movimento.

Theodore Géricault

Romantismo

Willian Turner pinta tempestades saídas de sua imaginação. Elimina os detalhes para concentrar-se no essencial, em que a cor inspirasse sentimento. Paradoxalmente venerava mestres clássicos como Claude Lorrain.

Willian Turnet

Romantismo

Retratista sem compaixão, Goya representava feições que revelavam a fealdade e o vazio de seus modelos. Suas ilustrações não são de temas habituais, mas de visões fantasmagóricas e sobrenaturais. Algumas pinturas mostram a guerra não como espetáculo glorioso, mas como opressora, cruel e injusta.

Romantismo