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(Anpec 1991. Questão 1)

Sobre a teoria do Consumidor, é correto afirmar que, na abordagem ordinal, a utilidade marginal é suposta decrescente.
FALSO

Em geral, a afirmativa é verdadeira. Como contra-exemplos, pode-se citar os bens substitutos, que, representados por uma função-utilidade linear, apresentam utilidade marginal constante.
(Anpec 1991. Questão 1)

Sobre a teoria do Consumidor, é correto afirmar que a Taxa Marginal de Substituição é decrescente devido à hipótese de que a utilidade marginal é decrescente.
FALSO

Tanto o comportamento decrescente da Taxa Marginal de Substituição quanto o comportamento decrescente da utilidade marginal derivam da hipótese de convexidade das preferências, e não uma da outra.
(Anpec 1991. Questão 1)

Sobre a teoria do Consumidor, é correto afirmar que, na abordagem cardinal, a função-utilidade é aditiva.
FALSO

Geralmente, isso é verdade. Por exemplo, nas funções-utilidade de bens substitutos, preferências quase-lineares e de von Neumann-Morgenstern. Mas a aditividade não é obrigatória (por exemplo, a função U(x,y) = x·y não é aditiva).
(Anpec 1991. Questão 1)

Sobre a teoria do Consumidor, é correto afirmar que, na abordagem ordinal, se a Taxa Marginal de Substituição for crescente, haverá especialização do consumo em apenas um bem.
VERDADEIRO

Se a TMS for crescente, quanto mais o consumidor tiver de um bem, mais vantajoso será para ele ter mais ainda desse mesmo bem. Por fim, ele acabará consumindo apenas desse bem.
(Anpec 1991. Questão 1)

Sobre a teoria do Consumidor, é correto afirmar que a mensurabilidade da utilidade caracteriza a abordagem cardinal.
VERDADEIRO

Na abordagem ordinal, interessa somente a ordem que uma função utilidade dá às cestas de consumo. Já na abordagem cardinal, leva-se em conta as distâncias euclidianas entre as utilidades de cada cesta.
(Anpec 1991. Questão 2)

O Governo estabelece um imposto específico sobre as vendas de calças jeans. Supondo que esse mercado seja competitivo, os vendedores transferem todo o imposto para os consumidores, via aumento de preço.
FALSO

A forma com que o ônus do imposto será distribuído entre compradores e vendedores dependerá elasticidade das curvas de oferta e demanda. Quanto mais elástica for uma dessas curvas -e supondo a outra constante -, menor será a incidência do imposto sobre esse agente.
(Anpec 1991. Questão 2)

O Governo estabelece um imposto específico sobre as vendas de calças jeans. Supondo que esse mercado seja competitivo, a incidência do imposto recairá totalmente sobre os vendedores, se a elasticidade-preço da demanda for infinita.
VERDADEIRO

A forma com que o ônus do imposto será distribuído entre compradores e vendedores dependerá elasticidade das curvas de oferta e demanda. Se a elasticidade-preço da demanda for infinita, ou seja, horizontal, os consumidores não aceitarão pagar outro preço que não seja o de mercado. Logo, para poder vender, os ofertantes terão de absorver toda a carga tributária.
(Anpec 1991. Questão 2)

O Governo estabelece um imposto específico sobre as vendas de calças jeans. Supondo que esse mercado seja competitivo, o imposto será distribuído entre vendedores e consumidores, dependendo da sensibilidade das curvas de oferta e demanda às variações de preço.
VERDADEIRO

A forma com que o ônus do imposto será distribuído entre compradores e vendedores dependerá elasticidade das curvas de oferta e demanda. Quanto mais elástica for uma dessas curvas -e supondo a outra constante -, menor será a incidência do imposto sobre esse agente.
(Anpec 1991. Questão 2)

O Governo estabelece um imposto específico sobre as vendas de calças jeans. Supondo que esse mercado seja competitivo, os vendedores seriam beneficiados se o imposto fosse cobrado dos consumidores.
FALSO

Um aumento no preço via imposto diminuirá a quantidade demandada por ele. O efeito disso na receita dos vendedores será ambíguo, uma vez que ela é dada pelo produto p·q, sendo que p aumentou e q diminuiu. Se a demanda for elástica, q diminuirá em uma proporção maior do que p aumentará, e a receita será pois diminuída. Por outro lado, se a demanda for inelástica, q diminuirá em proporção menor ao aumento de p, de forma que o produto p·q aumentará.
(Anpec 1991. Questão 2)

O Governo estabelece um imposto específico sobre as vendas de calças jeans. Supondo que esse mercado seja competitivo, se o preço da calça for de $ 10 e o governo colocar um imposto de 10%, ou se colocar um imposto de $ 1, o efeito será idêntico.
FALSO

Os resultados econômicos de impostos sobre o valor ou sobre a quantidade variam.

Suponha as seguinte curvas de oferta e demanda:

Qs = c + d * Ps
Qd = a - b * Pd

No primeiro, tem-se a relação Pd = Ps + t. No segundo, Pd = Ps * (1 + t). Resolvendo para Ps, temos, no primeiro caso, que Ps = (a - c - b * t) / (b + d). No segundo, Ps = (a - c) / (b + d + b * t). Portanto, o efeito sobre o preço percebido pelo consumidor - isto é, o preço de mercado - será diferente, a não ser que b * t = - a + b + c + d.
(Anpec 1991, Questão 4)

Dada uma função de produção homogênea, é correto afirmar que existem retornos constantes de escala.
FALSO

Uma função de produção só terá retornos constantes de escala se for homogênea de grau um. Se ela for homogênea com grau menor do que um, os retornos de escala serão decrescentes. Se for homogênea de grau maior do que um, os retornos serão crescentes.
(Anpec 1991, Questão 4)

Dada uma função de produção homogênea, é correto afirmar que a Taxa Marginal de Substituição Técnica é constante ao longo de uma isoquanta.
FALSO

A função de produção de dois bens substitutos é homogênea e possui TMST constante (lembre-se de que a TMST é igual à inclinação da reta de produção). Por outro lado, a função de produção de Cobb-Douglas do tipo Y = K^a * L^b é homogênea e possui TMST variável.
(Anpec 1991, Questão 4)

Dada uma função de produção homogênea, é correto afirmar que o caminho de expansão é uma reta.
VERDADEIRO

O caminho de expansão contempla todos os pontos de cruzamento entre as isoquantas e as isocustos. Dado um aumento proporcional dos insumos, a TMST não variará.
(Anpec 1991, Questão 4)

Dada uma função de produção homogênea, é correto afirmar que a elasticidade de substituição entre os fatores é constante e igual a um.
FALSO

A elasticidade da substituição será constante, mas não necessariamente igual a um (como ocorre com qualquer Cobb-Douglas).
(Anpec 1991, Questão 4)

Dada uma função de produção homogênea, é correto afirmar que o grau de homogeneidade da função corresponde aos rendimentos de escala.
VERDADEIRO

Uma função de produção terá retornos constantes de escala se for homogênea de grau um. Se for homogênea de grau menor do que um, os retornos de escala serão decrescentes. Se for homogênea de grau maior do que um, os retornos serão crescentes.
(Anpec 1991. Questão 5)

Considerando os três estágio de produção: os estágios I e III caracterizam-se pela presença de produtividade negativa.
FALSO

No primeiro estágio, a produtividade é positiva.
(Anpec 1991. Questão 5)

Considerando os três estágio de produção: no estágio relevante de produção, os produtos médio e marginal do fator variável são decrescentes e positivos.
VERDADEIRO

O segundo estágio de produção é o relevante. Nele, as produtividades média e marginal são decrescentes e positivas.
(Anpec 1991. Questão 5)

Os três estágio de produção existem para qualquer função de produção.
FALSO

Algumas funções de produção podem ter, estritamente, retornos crescentes de escala. Tais funções somente possuem o primeiro estágio de produção. Seguem exemplos: Y = X^2, Y = 2X, Y = 2.
x=(Anpec 1991. Questão 5)

Considerando os três estágio de produção: na faixa relevante de produção, o produto total do fator fixo é decrescente.
FALSO

O estágio de produção II é o relevante. Note que somente no terceiro estágio a produtividade total é decrescente. Isso ocorre porque a produtividade marginal é negativa, significando que cada unidade produzida a mais diminui a produtividade total.
Sobre a Teoria do Consumidor, é correto afirmar que para um indivíduo com uma função de utilidade U(x,y) = sqrt(x+y) os dois bens são substitutos perfeitos.
VERDADEIRO

A função citada é uma transformação monotônica da função-utilidade U(x,y) = x+y, a clássica função de substitutos perfeitos.
Sobre a Teoria do Consumidor, é correto afirmar que para um bem inferior, o efeito-substituição é sempre menor do que o efeito-renda.
FALSO

Seria verdadeiro no caso de bens de Giffen. Para bens inferiores comuns, o efeito-substituição é maior do que o efeito-renda.
Sobre a Teoria do Consumidor, é correto afirmar que a curva de Engel de um bem normal é sempre uma linha reta.
FALSO

A curva de Engel somente será uma linha reta no caso de preferências homotéticas, ou seja, aquelas em que a fração da renda consumida com cada bem é sempre constante.
Sobre a Teoria do Consumidor, é correto afirmar que se as curvas de indiferença fossem convexas em relação à origem, o consumidor compraria apenas um dos dois bens.
FALSO

Isso somente será verdade para bens perfeitamente substitutos. Um contra-exemplo são preferências do tipo Cobb-Douglas. Elas são convexas, mas o consumidor estará sempre melhor em cestas mistas do que em cestas extremadas.
Sobre a Teoria do Consumidor, é correto afirmar que as curvas de nível representadas acima não podem representar as curvas de indiferença de um consumidor.
FALSO

O esquema acima é proposto por Mônica Viegas Andrade e Luiz Fernando Alves, que observam ser U1 um ponto de saciedade global. Eles sugerem a análise das curvas de indiferença da questão através de sua divisão em quadrantes, de onde se depreende as análises explicitadas na figura.
Em relação a uma firma monopolista, pode-se dizer que a prática de discriminação de preços é impossível, caso a curva de custo médio seja superior, em toda a sua extensão, a qualquer das curvas de demanda em mercado separados.
FALSO

Mônica Viegas e Luiz Alves lembram que "o fato de a curva de custo médio estar acima das curvas de demanda para cada mercado separadamente não impede a prática de discriminação de preços. Pelo contrário, fortalece o poder de monopólio da firma em cada mercado."
Em relação a uma firma monopolista, pode-se dizer que é possível que o tamanho da firma monopolista, no longo prazo, corresponda à escala ótima de produção, devido a uma contingência do mercado. Nesse caso, o preço de venda será maior ou igual ao custo médio de produção.
VERDADEIRO

Para ter lucro positivo, uma monopolista sempre precisa fixar seu preço acima do custo médio.
Em relação a uma firma monopolista, pode-se dizer que, supondo que os custos marginais sejam positivos, então o monopolista sempre sai ganhando quando eleva o preço de seu produto.
FALSO

Se os custos marginais forem positivos mas maiores do que a receita marginal, o monopolista deverá diminuir sua produção para aumentar o lucro.
Em relação a uma firma monopolista, pode-se dizer que a empresa monopolista não pode ter prejuízo no curto prazo, pois conhece sua curva de demanda.
FALSO

No curto prazo, pode ser estrategicamente vantajoso para a empresa operar com prejuízos (imagine no caso em que tal estratégia resulte em lucros máximos no longo prazo).